𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 10

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— Pera, você também joga vôlei? – A loira questionou, abrindo um sorriso entre nos lábios levemento rosados

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— Pera, você também joga vôlei? – A loira questionou, abrindo um sorriso entre nos lábios levemento rosados.
Puxei a cadeira da mesa de jantar em sua frente, fui-me sentando em seguida e pegando o copo com café fresco.

Franzi o cenho e assenti. — Faço... como você sabe?
A garota apontou com a cabeça para a minha mão parada sobre o vidro. — Os esparadrapos em ponto específico da mão.

Ergui a sobrancelha e levei o café à boca, assoprando a fumaça que saía do copo. — Você faz também?
— Fazia... – Corrigiu, gesticulando – Eu fiz lá' quando tinha 12 anos até os 14... parei pra ser modelo mesmo.

Faz sentido porque eu achei que a conhecia de algum lugar.
Será que eu lembro do nome dela?
Giula?.... não, ela com certeza não tem cara de Giula. E nem Anastasia... eca, minha bisavó tinha esse nome, com certeza não deve ser o dela!
— Ah! Nem me apresentei né? É Alice, e você é o...? — Ela estendeu o braço para me cumprimentar.
— Alexandre – Completei e juntei nossas mãos num acordo, voltamos a tomar o café da manhã tranquilamente.

Ontem não houve nada de diferente, eu e o Mason dormirmos tarde depois de falar sobre os benditos próximos de vôlei e o quão chato é o novo treinador, professor Beer. Sim, cerveja em inglês, por causa da barriga de Chopp que ele tem. Não sei e não me importo de saber o real nome e sobrenome que ele tem, ou seja, foi atribuído esse nome pra ele entre os alunos e aceitamos normalmente... já não sei ele.

Perguntaram se ele tinha feito barriga de aluguel mas não teve uma resposta tão boa dele. Pelo menos foi engraçado para nós

Coloquei a xícara de café na mesa e ajeitei o blazer do uniforme. Sorte que já é outono, esse uniforme dá um puta calor no verão, ainda não entendo como e nem porquê aquelas diretoras não atribuíram uma roupa masculina no verão.
Acho que nem no inverno fizeram isso com o uniforme femenino.
Deve ser a vida de irritar os alunos 24 horas por dia seja muito "cansativa" à elas.

O silêncio da sala foi quebrado depois que alguém passou a descer as escadas com pressa, ergui o olhar na direção do barulho e vinha a Mia amarrando o cabelo num rabo de cavalo que ia se soltando aos poucos.
Resmungou até a cozinha, achando que o café da manhã estaria lá e voltou caminhando até onde estávamos sentados. Ela soltou a mão do prendedor e o comprimento médio se soltou nos ombros, 1 a 0 para o cabelo.

— Bom dia – Murmurou com a voz arrastada enquanto pegava uma fatia de pão levemente torrada. Moveu a cadeira ao lado da loira e se sentou, coçando os olhos.

— Quer ajuda pra prender o cabelo? — Alice questionou, segurando a risada, obviamente que ela ia ao máximo respeitar o "momento" de quem acordou caindo da cama.
A morena balançou o cabelo e voltou a mão com o prendedor para amarrar o comprimento. Envolveu a xuxinha' duas vezes e se livrou do desafio de ficar com ele preso durante a primeira aula, educação física.

Mesmo que ela, com certeza, não vá participar

— O tamanho da testa dela é tipo uma pista de pouso pra mosquito – Falei baixo mas ela conseguiu escutar do mesmo jeito, nem precisou pensar que acabou respondendo no mesmo tom da "brincadeira".

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⏰ Última atualização: Aug 15 ⏰

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