Cap 2 - Marido?

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- Uau, é gigante! - Disse quebrando o gelo entre nós dois

- Sim, eu, seu pai e o meu que escolhemos - Ele disse tirando seu palitó e colocando no cabideiro como se fosse um simples casaco e não o traje de seu casamento

- Escolheram bem - Sorri para ele e ele apenas me ignorou e subiu as escadas, parando na metade do caminho e se virando para trás

- Você não vem?

- A-Ah! Sim - Subi as escadas rapidamente e pude ver que a parte de cima era ainda maior, havia centenas de quartos, e quadros e esculturas chiques

- Aqui é o nosso quarto - Ele apontou para o ultimo quarto

- Nosso?

- Sim, somos casados, o que esperava?

- S-Sim! Claro!

- Aqui é meu escritorio, passarei 90% dos meus dias aqui, nunca entre, apenas em casos de emergencia

- Ta bem

- E aqui é seu quarto do cio

- Q-Quarto do cio?!

- Sim, passarei apenas um cio com você, que é para podermos ter um herdeiro, o resto dos seus cios serão passados aqui, entendeu? - Eu o olhei chocado - Entendeu ou não? - ele disse irritado

- S-Sim...

- Otimo, vou para o escritorio, não me pertube

Nós haviamos acabado de nos casar e ele ja estava enfiado no trabalho, uau, pesquei um peixe grande em!
Indignado mas sem poder dizer nada apenas balancei a cabeça concordando e fui me deitar, em nosso quarto, era estranho dizer isso, nosso quarto...

Ao entrar no quarto pude ver minhas malas ao lado do guarda roupa, deixadas ali pelos empregados, que eu sinceramente não fazia questão de ter.
Tirei aquele vestido apertado, coloquei meu pijama e me deitei na cama que era a amais macia do mundo, ou eu apenas estava muito cansado, e me desabei de chorar, chorei baixinho para ele não ouvir, mas chorei com toda a minha pobre alma, eu estava condenado, condenado a viver para sempre com um homem que eu não amava, e que igualmente não me amava, eramaos dois condenados, mas ele seguia pleno com isso

Em algum momento acabei dormindo de tanto chorar, e só acordei quando meu marido havia voltado para a cama, ele se deitou ao meu lado e se virou de costas para mim e eu so tive vontade de chorar novamente, mas me contive e logo voltei a dormir

[ . . . ]

Acordei sem meu querido marido ao meu lado, o quarto era iluminado pelo sol que ainda estava nascendo. Me levantei e resolvi descer para ver se o encontrava, e o encontrei, sentado no balcão da cozinha tomando café puro e comendo uma maça, algo que sinceramente só um psicopata faria

- Bom dia - Disse me aproximando

- Bom dia. - Disse seco sem olhar em meus olhos

- Dormiu bem?

- Não

- O que houve?

- Não precisamos conversar - Disse finalmente olhando em meus olhos

- Ah... claro

Ignorando o clima estranho, eu abri os armarios a procura de algo e achei um cereal nas prateleiras e dei graças a deus pois eu tinha um paladar infantil e cereal era o meu café da manhã, almoço e jantar.
Coloquei o cereal em uma tigela verde e despejei o leite, e fui me sentar a frente de meu marido

Era estranho o chamar assim, mas eu não sabia seu nome... droga eu não sabia o nome do meu proprio marido!

- Senhor - Disse baixinho

- Senhor?

- Bom, não sei seu nome, ainda não me disse

- Vincent.

- Me chamo Oliver - Estendi a mão esperando um aperto

- Eu sei - Ele disse ignorando completamente a minha mão e voltando a tomar seu café, mas logo ele acabou e se retirou sem dizer uma palavra me deixando completamente sozinho naquela cozinha chique idiota

Apos acabar meu café da manhã, subi as escadas estressado, eu estava tentando fazer as coisas serem agrsdaveis entre nós, não to querendo dizer que quero qure sejamos um casal perfeito, apenas quero viver ao lado de alguem que me trate como um ser humano, é pedir demais?

Me joguei na cama pegando meu celular e imediatsmente liguei para a minha irmã que atendeu rapidamente, nó terceiro toque

- Oi maninho, como esta sendo?

- Pessimo

- Ele te fez algo? Eu juro que se ele fez eu vou matar ele

- Não, não, ele apenas... não é muito agradavel... sabe?

- Acho que sei

- E como vai você?

- Bem, mamãe e papai estão tão orgulhosos de você, papai esta tão feliz com o contrato que quer dar um jantar, entre as familias

- Droga, odeio esses jantares corporativos!

- Bom é melhor ir se preparando mentalmente, o jantar será hoje a noite

- O que!? Hoje!?

- Aham

- Droga, que merda, eu não quero ir - Disse manhoso como uma criança fazendo birra

- Qual é! Vai ser legal... ok não vai ser, mas pelo menos vamos nos ver!

- Isso! Finalmente uma boa noticia

- Own, você me ama

- Amo, mas não conta pra ninguem

- Ja contei, a Alice esta aqui e você esta no vivo a voz, diga oi Alice

- Olá Oliver

- Olá alice -

- Droga!... maninho vou ter que desligar, a alice acabou de derrubar um copo de suco no meu carpete

- Ta bem, bye

- Bye, te amo, se cuida - E ela desligou a chamada

- Lar doce lar - Disse a mim mesmo olhando para as paredes e os moveis brancos e sem vida - Vou ter que me acostumar...

[ . . . ]

Acordei com alguem me chamando, e ao abrir os olhos pude ver Vincent ao meu lado com uma cara seria como sempre. Olhei para a janela e pude ver o sol se pondo, droga eu havia adormecido

- Se arrume depressa, iremos sair daqui a 15 minutos - Ele disse e saiu do quarto sem dizer mais nada e eu apenas me levantei rapidamente e romei um banho rapido, apenas para tirar a sujeira superficial do corpo, e coloquei uma blusa social branca e uma calça jeans larga, passei um pouco de perfume e desci rapidamente, encontrando Vincent sentado no sofa olhando em seu relogio digital

- Está um minuto atrasado - Um minuto?! Ele ta se queixando de um minuto?

- Desculpe - Disse baixinho

- Vai assim? - Ele disse me olhando enojado

- O que que tem de errado com minha roupa?

- Jeans, é uma ocasião importante e esta usando jeans - Ele disse colocando a mão na cabeça - Sinceramente... apenas... vamos logo - Disse impaciente e saimos da casa indo até o carro

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