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Cap 3 - O cio

Haviamos chegado em minha antiga casa, ou seja, a casa dos meus pais. Ao sair do carro Vincent ajeitou sua gravata antes de apertar a campainha

- Da proxima vez coloque uma roupa mais adequada, irá me envergonhar vestido assim

Qual era o problema dele com jeans? Eram apenas jeans! Meus pais me conheciam, e sabiam que eu usava jeans pra ir a qualquer lugar, então qual era a droga do problema?!

- Ta bem. - Disse com a cabeça baixa

Após alguns segundos a porta foi aaberta e era a minha mãe que ao me ver abriu um enorme sorriso e me abraçou bem apertado, quase me sufocando

- Meu bebê! Esta aqui! - Ela me abraçava mais e mais e pude jurar que vi Vincent revirar os olhos

- Oh, senhor Sugarman! Bem vindo a nossa residencia!

Sugarman? Esse era seu sobrenome? De doce não tinha nada nele!

- É um prazer senhora Mcguff - Ele beijou a mão de minha mãe

- Vamos, entrem, estão todos a vossa espera

Ao entrar pude ver todos reunidos na sala de jantar, tanto a minha familia quanto a familia de meu marido

- Olha quem veio - Disse meu sogro, super feliz

- Boa noite senhor - Disse dando um sorriso desajeitado

- ah por favor, me chame de Sogro

- Ta bem... sogro - Ele sorriu

Após comprimentar todos ali, me sentei entre Vincent e minha irmã e agradeci internamente por estar ao lado dela!

- Bom, estamos aqui reunidos para celebrar o matrimonio destes dois jovens aqui! - Meu pai se levantou com uma taça de vinho na mão - Eu nãi poderia estar mais orgulhoso do meu filho! - Ele disse olhando carinhosamente para mim e eu apenas dei meu sorriso mais falso

- Todos nós estamos - Disse minha mãe lacrimejando - Mesmo que nosso bebê tenha saido de nossas asas

- Querida se recomponha - Meu pai disse sério, como se fosse uma ordem e minha mãe apenas enchugou as lagrimas e voltou a se sentar

Papo vai, papo vem, todos na mesa se comunicavam entre sí, apenas eu estava calado e encolhido em minha cadeira, enquanto comia meu carbonara e bebia meu vinho rose, até que comecei a sentir algumas dores no meu utero, tentei ignorar mas começaram a ficar intensas, tão intensas que soltei um gemido de dor que foi notado pela minha irmã

- Esta tudo bem Oliver?

- S-Sim... são só... umas dores - Disse com a mão na barriga

Ela deu de ombros e voltou a conversar, e eu tentei seguir a vida normalmente mas minha respiração começou a ficar ofegante, e comeceu a respirar pela boca enquanto suava e sentia a minha pele queimar

- Querido esta tudo bem? - Minha mãe perguntou

- N-Não... os inibidores, mãe os inibidores, agora! - Eu havia entendido tudo, o meu cio havia chegado, e em uma pessima hora

- Ah meu deus! - Minha mãe ia se levantar para pegar os inibidores mas meu pai pegou em seu braço e balançou a cabeça negando

- E a hora perfeita! - ele disse

- Mais que perfeita - Complementou meu sogro e eles sorriram um para o outro - Vincent, acho melhor irem para casa... - Ele olhou malicioso para Vincent que apenas concordou

Eu me levantei para poder protestar mas pelas pernas bambas acabei caindo no chão, os bicos do meu peito estavam duros e eu sentia que iria morrer! Vincent me pegou no colo e saiu de la sem se despedir, deixando a casa com um ar constrangedor, mas alegre para os nossos pais