9. Dear Liar

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Deveria ter percebido que você era encrenca desde o primeiro beijo
Você estava de olhos bem abertos
Por que estavam abertos?
Te dei tudo que eu tinha e você jogou no lixo
Você jogou no lixo, você jogou
Tudo que eu pedi foi que você me desse todo seu amor, porque
O que você não entende é que
Eu pegaria uma granada por você 

— Grenade, Bruno Mars

A partir dos conflitos, geram-se guerras. A partir da resolução desses problemas, gera-se paz ou, até mesmo, revoluções. Isso está determinado a começar de como aqueles obstáculos são vistos aos olhos dos envolvidos, de como estão dispostos a ceder, concordar ou perder. Mas, afinal, quem está disposto a perder uma guerra incerta? 

Burke diria que as paixões dos homens são muitas vezes mais fortes que os princípios da razão, deixando suas emoções e interesses serem mais determinantes do que a lógica racional. E, incrivelmente, isso não está relacionado apenas as guerras em um mundo politicamente confuso e errado, mas se sobressaindo, também, em pessoas caóticas e errôneas. Esse domínio das paixões sobre a razão evidencia a complexidade das pessoas, onde os impulsos emocionais frequentemente eclipsam o pensamento lógico, surtindo ações e decisões de maneira imprevisível e, por vezes, destrutiva.

Então, após muita paixões acima de razões, Louis se via racional, carregando a experiência do tempo consigo, ganhando a consciência de que guerras precisam ser acalmadas e decisões precisam ser tomadas antes de torna-se uma bandeira vermelha onde ambos os lados perdem seu território. 

Era como o cessar-fogo após uma longa guerra — a tensão havia finalmente desaparecido, deixando espaço apenas para uma paz frágil, mas doce, que ele e Harry estavam, a todo custo, tentando preservar. 

Nas ultimas semanas as coisas têm sido mais fáceis. O sorriso de Harry tem sido fácil, suas covinhas vieram sem esforço, tão delicadamente descomplicado quanto as conversas que eles mantinham à meia-noite ou os jantares que oscilavam entre as duas casas. Era como se o peso que carregavam estivesse, finalmente, se dissipando ao ar. 

— Eu não acredito! — Harry exclamou animado, mordendo sua própria ao mão ao sentir um resmungo escapando pela sua garganta. 

— Cala a porra da boca. — Louis sussurrou irritado, mas não havia tanta seriedade em suas palavras. 

— Vamos fechar, essa oferta é incrível. — Ele prosseguiu ao celular, apoiando uma das mãos a nuca de Louis. — Deus... É tão incrível. — Sussurrou baixinho, olhando para os olhos intensos de Louis. — Certo, me manda tudo por em- 

Harry teve sua voz cortada ferozmente pelo gemido que atravessou seu corpo e por sua cabeça jogada abruptamente no ombro alheio, afundando seus dentes na pele até que o celular em sua mão estivesse indo de encontro ao chão e seu corpo estivesse se derretendo nos braços de Louis, tremendo a cada nosso espasmo que tocava seus nervos. 

— Você está me deixando marcado. — Tomlinson falou rente ao seu ouvido quando os dentes ainda permaneciam fincados ali em seu ombro. 

— Estamos quites, minha bunda ainda está com a marca dos seus dentes. — Os olhos azuis reviraram, tanto em resposta ao outro quanto pela sensação do tesão explorando seu corpo ao que a ultima gota de gozo foi derramada dentro de Harry, fazendo-o sair de dentro e abaixar as pernas esbeltas. — Vamos, você vai me deixar no restaurante. — Deixou um selinho no canto dos lábios alheios, levantando sua calcinha e passando a mão por seu vestido. 

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⏰ Última atualização: Aug 21 ⏰

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