Luna Petrovna é uma lendária criatura sobrenatural, conhecida como a tribrida - metade vampira, metade bruxa e metade lobisomem. Com mais de 1.500 anos, Luna é considerada a criadora dessas espécies e uma figura de poder e mistério. Sua existência é...
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˳⸙;; ❝LUNAᵕ̈ ೫˚∗:
Eu observava Paul deitado na cama, exausto após horas de recuperação e encantamentos para aliviar seu sofrimento. Ele havia adormecido profundamente, finalmente encontrando algum descanso.
Ver a angústia em que ele se encontrava era extremamente doloroso para mim. Nunca imaginei que um dia voltaria a chorar, mas lá estava eu, derramando lágrimas por Paul Lahote após tantos anos. Nem mesmo nos últimos 1500 anos, tinha chorado assim.
Não tenho certeza do que significam meus sentimentos por ele. É tudo tão recente, mas sinto um frio na barriga que me intriga. Prefiro agir com tranquilidade e acredito que ele também pense assim.
— Qual o motivo das lágrimas? — escutei a voz rouca de Paul e virei para encará-lo.
— Paul... — falei em voz baixa, me aproximando e secando as lágrimas rapidamente. — Como se sente? — indaguei ao tocar o rosto dele.
— Estou me sentindo mais aliviado — murmurou ele, segurando minha mão. — Qual o motivo das lágrimas? — perguntou novamente.
— Esquece isso... — murmurei delicadamente, mas ele recusou.
— É por minha causa? — ele perguntou, e eu desviei o olhar para o chão.
— Por pouco você escapou da morte... E se algo tivesse acontecido, a responsabilidade teria sido minha. Jamais conseguiria me perdoar — falei, enquanto ele colocava delicadamente o dedo indicador em meus lábios.
— Não se preocupe, não foi culpa sua. Fui eu que estava distraído e não percebi a presença daquele vampiro idiota — disse ele firme.
— Não é correto você se responsabilizar por algo que claramente foi culpa minha. Eu sabia que algo daria errado e, de fato, você acabou se machucando — falei enquanto ele segurava minha mão e me olhava com empatia.
— O que importa é que neste momento todos nós estamos bem, pronto — ele afirmou com segurança.
— Para vocês terminou, Paul, mas eu ainda tenho mais adversários além deles — expressei.
— Entretanto, eles não irão se aproximar de você — comentou Paul.
— Paul, é importante você relaxar e tirar um cochilo — comentei.
— Venha deitar comigo aqui então — ele falou, me atraindo suavemente.
