(capítulo 06)

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(Se eles decidirem se entregar a química? a conexão? ao momento e o desejo escondido?!
essa música seria 100% deles com toda certeza! tudo acontece tão rápido e com uma intensidade mútua entre eles..)

Uma hora e meia depois....

Estou em frente a casa de Nádia e ela me convidou pra entrar, passo pelo portão e agora estamos entrando pela porta de entrada da casa.
A casa dela é bem organizada e a luz é quente, trazendo uma sensação reconfortante! Estofados brancos e a decoração em tons preto, cinza e branco.
Na sala tem a porta aberta de um quarto e pelo que posso presumi é o dela, ela foi pra cozinha e estou a deriva em sua casa! Minha curiosidade me vence e quando dou-me por conta já estou em seu quarto, a cama com um adredom preto com estampa de lua e sol desenhando com traços brancos, ela é bem óbvia e objetiva até no gosto pra decoração! Um espelho enorme na parede e uma mesa com algumas coisas de maquiagem porque já vi isso no quarto da minha mãe, e umas outras coisas em cima! uma cadeira branca estofada encostada na mesinha e tem algumas plantas, mas a que me chamou atenção é uma que seu ramo vai até ao chão, e ela fica na última prateleira da estante de madeira pintada de preto, e na mesma tem alguns livros e logo embaixo da janela ao lado, tem uma bancada com uns potinhos, algumas bandejas com cristais e coisas que eu não compreendo, me aproximo e vejo algo pendurado na parede e logo reconheço, o colar que ela usa com a pedrinha lilás! por curiosidade eu pesquisei na web sobre ela.
decido pega o colar e realmente é a mesma que vi no site.
- Ametista!

- Utilizada para aliviar tensões e excessos mentais, é considerada a pedra da sabedoria e do equilíbrio, senhor Victor.

Tomo um susto com a sua voz atrás de mim, viro rapidamente ainda com o seu colar em mãos.

- Ham... Eu só estava dando uma olhada, interessante o seu quarto! Aliás, a sua casa inteira. - falo um pouco sem jeito.

Ela está com duas canecas de porcelana em mãos com algo quente.

- Como sabe o nome? - ela fala com um olhar desconfiada.

- Do quê doida!? - digo rápido, sem pensar.
puta que pariu, e agora?!
Ela aínda continua a me encara.

- Eu já disse! você não sabe mentir, Vitor! Desembucha logo.

Ela coloca uma das canecas em cima da mesinha perto do espelho e encostou o quadril na quina da mesa e ainda permanece me encarando, eita meu pai! o que eu falo agora.
Raspo a garganta:
- Está falando da pedrinha? O seu colar?Então! Eu já vi em algum lugar ou talvez a minha mãe tenha alguma joia com essa pedra, não sei ao certo! Foi um "djavú"? talvez! falei no impulso, sabe?
Falo rápido e coço o nariz em seguida, mas ela ainda continua a me olhar com esse olhar desconfiada, é uma naja mesmo!

- Sei! Toma aqui! é um chá de ervas! alecrim com hortelã e adoçado com mel puro que compro na mão de um apicultor local, gosto de tudo natural quando se trata de saúde.
Ela me fala enquanto me passa a caneca de porcelana com o chá aínda soltando fumaça.
- Obrigado!
Pego a caneca de sua mão.
- Então você realmente utiliza esses matinhos que você pega por aí? Interessante.
Ela toma um gole do chá e estende as mãos em um gesto pra eu me sentar em sua cama, ela se senta na cadeira que estava encostada na mesinha e volta a me observa.

- Não é bem assim! as "ERVAS"! que faço chá, geralmente eu já cultivo aqui em casa e as que peguei hoje é pra limpeza energética, tanto pro meu corpo e para o ambiente que eu resido! É algo que faço a anos, coisa antiga.

Eu a ouço e decido provar um pouco desse chá que ela me deu e até que é gostoso, é docinho e refrescante.

- E aí? Gostou? - ela pergunta.
Já tomei meia caneca e a respondo:
- Sim, é gostoso! Esse chá serve pra..?

Meu doce e amargo "karma"Onde histórias criam vida. Descubra agora