(capítulo 3)

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(essa música foi escolhida pra esse capítulo perante o ocorrido e a tensão entre ambos, e o nosso aquariano irá aprontar algo nos próprios capítulos que faram vocês lembrarem de uma parte da tradução dessa música, depois me agradeça pelo minúsculo spolier, kkk...)

19 de julho....

❝ Vitor hugo❞

Já faz alguns dias que eu não tenho contato com ela, a mulher simplesmente sumiu! o que ela anda fazendo? nada demais, eu presumo! Já que estamos passando pela mesma coisa, o mundo inteiro literalmente, na mesma situação, estamos na merda! estou sentado aqui no escritório, tentando não pensar demais, ou vou ganhar uma dor de cabeça insuportável de brinde, vim pra cá pra matar o tédio, cansei de trabalhar em casa! Tomei as precauções necessárias e aqui estou, tentando manter a sanidade em dia.
Ouço passos no corredor! Mas deve ser uns dos pouquíssimos trabalhadores que tem a permissão de vir aqui pega o que for necessário e vazar! Mas em poucos instantes a minha porta abre e sou pego de surpresa!
- Nádia? O que faz aqui?
Ela está de calça jeans branca, blusa moletom preta aberta na frente, mostrando a blusa do uniforme da empresa e o seu crachá, uma máscara preta e seus longos cabelo pretos solto, como pode um ser humano tão pequena, ter tanto cabelo assim? Ela me olha com os olhos acirrado em ar de acusação, eu iria fazer um breve elogio pra esse olhar amendoados pretos da cor do próprio cabelo, sinceramente eles são tão magnéticos! mas não vou me enganar! Esse olhar é de um serpente, NAJA.
- você não é o estagiário? E em breve não será você o novo manda chuva aqui? Ou estou na sala errada?
Ela fala com um monte de papéis em mãos e acabou de entra completamente na sala andando em direção a minha mesa.
- Em que posso ajudar? Engraçadinha.
Falo enquanto cubro minha boca com o polegar e o indicador na horizontal e a observo disfarçando.
Ela ainda continua a me encara de um jeito que nem eu mesmo consigo explicar, se ela soubesse como fica absurdamente linda com essa máscara preta, destacando esses dois diamantes negros que ela tem.
que olhar! Puta que pariu.

- Preciso que confira isso, dê uma boa analisada! Antes de entregar ao seu pai, ok?
Ele fala enquanto fita a papelada e volta a olhar pra mim.
- ok! Deixa aí em cima da mesa, é urgente?
Ela coloca a papelada em cima da mesa, confere algumas coisas e volta a olhar- me novamente.
- não! Você tem uma semana, eu que estou um pouco adiantada! Nessa merda de tédio, estou fazendo qualquer coisa pra me distrair.
- Porque sumiu do grupo? Digo! não entra mais nem no jogo.
Ela fica intrigada:
- ok! eu não entro no grupo, Mas como sabe sobre o jogo?
Raspo a garganta e me indireito na cadeira e tento falar em um tom normal, e espero um pouco aflito pela resposta, mas preciso respondê-la! É a cara dela sair dessa sala sem me responder.
- Eu vi algumas mensagens dos muleques lá no grupo, perguntando por você e só analisei e deduzir que nem no jogo você deve de está entrando, ou está?
Eu já sei a resposta, às vezes me pego entrando no perfil do jogo olhando se ela está online ou não, e pra ver com quem ela está jogando! Pareço um maluco falando isso, mas é mais forte do eu, juro! Ela pronuncia algo e assim me tira dos meus vagos e insistente pensamentos sobre ela.
- Não é por nada demais, só estou priorizando algumas coisas que não vem ao caso agora! Porque da pergunta? Sentiu a minha falta? pelo que vejo sim.
Ela coloca as duas mãos em cima da minha mesa e se aproximar ao finalizar a sua resposta, seu perfume é doce e com um toque forte de canela, vejo uma pedra num tom lilás claro pular da sua camisa de uniforme, não sei bem qual seja! Ela tem um cheiro que trás uma sensação boa, reconfortante!
Nossa! eu vou pesquisar sobre essa pedrinha, já percebi que ela não a tira pra nada, raras foi às vezes que eu a vi sem ela ou com outra coisa a não ser essa pedrinha no pescoço ou no anel que ela as vezes usa até mesmo os dois juntos, ok! Ok! Eu admito, eu a observo por aí, deste o dia que eu a vi com um terço de madeira em mãos, rezando por algum Deus que eu certamente não conheço, depois que ela viu a notícia no noticiário na tv do refeitório sobre isso tudo que está ocorrendo agora no mundo, ela foi andando disfarçadamente pra sua sala e assim ela fez suas preces olhando pela janela fazendo três vezes o sinal da cruz, e eu a vi do início até o fim suas expressões e como ela recitou algo em outro idioma que ainda não identifiquei qual seja, percebir que ela tem um lado religiososo, isso só levantou o meu certo fascínio por ela.

- haaaa! Eu? Que nada, aqueles garoto não sabe falar de outra coisa a não ser da sua ausência, seria bom você voltar mesmo que seja para dar um oi! mostrar que você tá viva, e que está tudo bem. -raspo a garganta e no automático eu coço o nariz! Que porra.
Ela desce a máscara enquanto me encara, seus lábios são carnudos e bem desenhado, ela é insuportável, admito! Mas ela tem uma beleza, que não dar pra não perceber, ok! Ok!

- Você mente de um jeito tão bonitinho, que vou deixar passar dessa vez! - ela dar uma risada maldosa e se afasta indo em direção a porta.
- Ei! Eu não minto, de onde tirou isso?
Antes de vira a maçaneta, ela vira pra mim e fala:
- Eu sei senhor Vitor, que ninguém te inferniza nessa porra, melhor do eu! Bombonzinho.
Ela sai deixando essa pérola no ar, mas que filha da puta! Usou o feitiço contra o feiticeiro: - Ei! você está com muito ousadia pra cima de mim, senhora Nádia.
Ela para diante ao vidro do escritório que está com as pisianas abertas e em resposta me dar o dedo do meio! Ela tem razão, essa maluca me tira do sério.

Meu doce e amargo "karma"Onde histórias criam vida. Descubra agora