Capítulo: Não me prenda!

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Abro meus olhos, não estou no quarto quente estou em um quarto branco igual o antigo com outra roupa. Na real com roupa de hospital.

Tento me levantar mais não saio do lugar.

Estou presa na cama.

Mexo meus braços e nada acontece. Merda.

O lugar é exatamente igual o primeiro quarto sem ser pelo relógio que agora é digital, a cama é muito alta e a cômoda quase embaixo da lâmpada.

Hoje é dia 25 de março, ou seja, meu cálculo de dias estava todo errado. Eu vim para cá dia 10 e depois um dia parecia não ter fim, provavelmente tentaram me enganar.

E enganaram, né?

Tem corda me amarando na cama só que só um pé e uma mão é um nó que eu já estudei na Santa Marine.

Água começa a aparecer no chão de novo, só que mais rápido, em uns vinte segundos já tem uns 44 cm.

- Vocês não têm criatividade?

Merda eu preciso me soltar. Eu devia ter realmente prestado atenção.

Me vem na mente a música da professora.

"Vira a roda depois desvira a roda para criança não chorar"

"à mãe core e puxa rápido para ela não gritar"

"Sempre puxe a ponta para ela parar."

- Merda!!!!!!!!!

- Vira a roda-Viro o nó-Desvira a roda-Desviro o nó com mais força- e puxa reto a corda-Puxo com muita força e solto minha mão.

Já está no colchão a água quase me acalcando.

Começo a desenrolar o pé e encosto na água que já está na minha altura deitada. A água está muito quente, do nível arder.

- Só me falta me cozinharem.

Solto o pé e tento pular na lâmpada que dessa vez é mais alta tento mais uma vez sentindo arder a perna da água.

A estante.

Me apoio na cama e começo a subir a estante.

A água já passou a cama.

Dou um puxão na lâmpada e ela não cede.

Desça vez o círculo em que a lâmpada está mais desenhada.

Ele é onde devo socar, a parte fina.

A água já está no meu pé de novo.

- Merda.

Puxo de novo e novamente até que ela cede e começo a puxar o teto.

Já está na minha perna me apoio fora do círculo e subo.

Tem muita gente aqui, e quase todos me encarando.

Horse dá alguns passos em minha direção

- Bem-vinda ao batalhão 78 Wack.

Todos aplaudem ela me olha sorrindo, ela tem um lindo sorriso para uma mulher tão assustador.

Solto um ar que nem sabia que estava prendendo.

- Obrigada.

Ela estende um cordão de prata e pego.

- Acho melhor cuidar disso. - Diz apontando para minha mão.

Minha mão está um lixo toda ensanguentada e com feridas profundas

- Vou cuidar.

Ela aponta para saída e eu vou e encontro uma mulher que eu já conheço, na verdade, uma idosa que já conheço, ela foi professora de tiro da minha irmã.

Sempre em guerraWhere stories live. Discover now