Abro meus olhos, não estou no quarto quente estou em um quarto branco igual o antigo com outra roupa. Na real com roupa de hospital.
Tento me levantar mais não saio do lugar.
Estou presa na cama.
Mexo meus braços e nada acontece. Merda.
O lugar é exatamente igual o primeiro quarto sem ser pelo relógio que agora é digital, a cama é muito alta e a cômoda quase embaixo da lâmpada.
Hoje é dia 25 de março, ou seja, meu cálculo de dias estava todo errado. Eu vim para cá dia 10 e depois um dia parecia não ter fim, provavelmente tentaram me enganar.
E enganaram, né?
Tem corda me amarando na cama só que só um pé e uma mão é um nó que eu já estudei na Santa Marine.
Água começa a aparecer no chão de novo, só que mais rápido, em uns vinte segundos já tem uns 44 cm.
- Vocês não têm criatividade?
Merda eu preciso me soltar. Eu devia ter realmente prestado atenção.
Me vem na mente a música da professora.
"Vira a roda depois desvira a roda para criança não chorar"
"à mãe core e puxa rápido para ela não gritar"
"Sempre puxe a ponta para ela parar."
- Merda!!!!!!!!!
- Vira a roda-Viro o nó-Desvira a roda-Desviro o nó com mais força- e puxa reto a corda-Puxo com muita força e solto minha mão.
Já está no colchão a água quase me acalcando.
Começo a desenrolar o pé e encosto na água que já está na minha altura deitada. A água está muito quente, do nível arder.
- Só me falta me cozinharem.
Solto o pé e tento pular na lâmpada que dessa vez é mais alta tento mais uma vez sentindo arder a perna da água.
A estante.
Me apoio na cama e começo a subir a estante.
A água já passou a cama.
Dou um puxão na lâmpada e ela não cede.
Desça vez o círculo em que a lâmpada está mais desenhada.
Ele é onde devo socar, a parte fina.
A água já está no meu pé de novo.
- Merda.
Puxo de novo e novamente até que ela cede e começo a puxar o teto.
Já está na minha perna me apoio fora do círculo e subo.
Tem muita gente aqui, e quase todos me encarando.
Horse dá alguns passos em minha direção
- Bem-vinda ao batalhão 78 Wack.
Todos aplaudem ela me olha sorrindo, ela tem um lindo sorriso para uma mulher tão assustador.
Solto um ar que nem sabia que estava prendendo.
- Obrigada.
Ela estende um cordão de prata e pego.
- Acho melhor cuidar disso. - Diz apontando para minha mão.
Minha mão está um lixo toda ensanguentada e com feridas profundas
- Vou cuidar.
Ela aponta para saída e eu vou e encontro uma mulher que eu já conheço, na verdade, uma idosa que já conheço, ela foi professora de tiro da minha irmã.
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Sempre em guerra
RomanceEm um mundo dividido pela guerra em Oriente e Ocidente, onde a comida é escasse e a esperança é nula... Ambar, uma franco atiradora, entra na maior Instituição militar já criada em toda história. Com o objetivo de proteger o legado de sua família...