Pecado

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Nós transamos.

No dia 17 de maio, eu levantei determinada a firmar uma boa relação com Lux. Para isso, seria necessário abdicar de algumaa graças minhas.

Acordei cedo naquela manhã, fui a primeira de Monte Cassino a começar os trabalhos, queria terminar o quanto antes para poder ficar livre o resto da tarde.

- Você parece meio ansiosa irmã, está tudo bem?

Filipa me perguntou enquanto me ajudava a guardar os pratos na cozinha.

- está sim, só estou com pressa para terminar logo, quero bater algumas fotos hoje - estremeci por ter que mentir.

Depois da manhã, almocei calmamente e logo depois fui fazer minhas tarefas. Terminei tudo por volta das 15h.

Quando estava chegando a noite, a tensão me atingia, todos estavam se preparando para dormir, e eu bolei meu plano em prática.

Quando todos adormeceram, sai de meu quarto e subi as escadas para o segundo andar, procurei por Lux e ele me esperava em uma torre no Norte da abadia, ele estava encostado na parede.

Me aproximei dele e ele esticou o braço com o caderno nela.

"Boa noite, como você está?"

- Estou bem. - Eu disse enquanto me aproximava dele.

Logo nós dois nos encontramos, ele me agarrou de leve e começou a me beijar.

E então ele pegou o caderno e rabiscou algo:

" Você está pronta?"

Balancei a cabeça em resposta, nós havíamos decidido como fazer isso, de forma simples e calorosa, e assim foi feito.

Nós entramos na torre que ele estava encostado, lá dentro escuro, a única fonte de luz era pela janela de pedra a direita. Bem na minha frente tinha um cama improvisada, feita de lençóis e algodão.

Ele parou na frente da "Cama", e fez sinal para que eu me sentasse.

Quando me sentei, ele recomeçou a me beijar, dessa vez com mais vontade e intensidade, retribuí da melhor maneira que pude, era difícil beijar uma pedra.

Aos poucos fui criando coragem para tirar meu pijama,  mas quando o tirei de fato, Lux me agarrou.

Ele passou a mãos pelas curvas de meu corpo, pude sentir o mármore gelado tocar meus seios, suas mãos firmes faziam o fogo crescer em mim.

Me deitei de frente para Lux, ele me encarava com tremenda seriedade. Fiquei curiosa sobre como faríamos isso, mas é claro que apesar dos pesares, ela era um homem, e os homens sempre dão um jeito para sentir prazer.

Lembro de ficar impressionada quando Lux puxou seu lençol de pedra, não só pelo tamanho de seu membro, mas pelo lençol em si, a coisa se desprendeu de seu corpo como fosse tecido, e quando ele largou no chão virou pedra novamente.

Deitada, eu esperava ansiosa por ele, e ele não demorou a vim, se acomodou entre minhas pernas e eu senti um arrepio me cruzar. Ele me encarou novamente, dessa vez em tom interrogativo, ficou parado me olhando por um tempo, até que eu entendi que ele queria saber se eu estava bem.

- está tudo bem...- disse enquanto passava a mão em seu rosto.

Ele assentiu brevemente, senti ele passar a mão para baixo, ele se preparava para me penetrar.

Quando aconteceu, devo admitir, senti uma dor excruciante, como se tivessem enfiando um ferro em brasa em mim. Claro que nas situações convencionais era menos doloroso, a maciez era presente, diferente daqui.

Ele era frio, mas logo se esquentou dentro de mim, a sensação do mármore liso entrando cada vez mais fundo em mim, acabava por me deixar excitada.

Várias vezes ele entrou em mim, logo consegui sentir que lá embaixo estava começando a ficar "molhado", ele estava fazendo tudo muito confortável mente. O prazer foi tão grande, que não consegui conter uns gemidos.

A cada estocada ele fazia mais forte, eu gemia de prazer enquanto ele tocava meus seios e beijava meu pescoço.

Estava delirando, quando tive a ideia para lhe retribuir o favor, pedi para que ele saísse de cima de mim. Me sentei do seu lado, e coloquei a mão em seu membro, comecei a "massagear" ele de cima para baixo, Lux fechou os olhos e abriu de leve a boca. Ele gostou daquilo, então resolvi fazer com a boca.

Não tinha visto muito naquela época, mas o que sabia já bastava.

Quando senti o mármore na minha boca, fiquei mais excitada do que antes, chupei o mármore com veracidade, não muito, já que era bem grande.

Logo parei, e resolvi tomar as rédeas dessas vez, subi encima dele e ele se deitou, comecei a "cavalgar" enquanto ele olhava nos meus olhos, toquei seu corpo e seus músculos, e comecei a gemer de novo.

Ficamos assim por um tempo, já que ele não tinha necessidade de pegar fôlego, mas eu sim.

Me cansei por volta das três da madrugada, meu corpo inteiro tremeu e eu pude sentir que algo havia acontecido, uma sensação gostosa de prazer concedido.

Nós ficamos deitados depois que acabamos, fiquei de lado, e ele se deitou atrás de mim. Adormecemos ali mesmo.

Em meus sonhei vaguei pelas planícies de Monte Cassino, com Lux a meu lado. O momento era tão lindo, que não podia imaginar algo de ruim acontecendo.

Mas já estava acontecendo, os alemães estavam no país, e estavam vindo para cá.

Amor e Pecado Em Monte CassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora