Indesejada, odiada, fruto de um pecado. Mas com um sobrenome imponente o bastante para que quem quer que fosse não pudesse exibir suas insatisfações quando bem desejar. Essa era Liora Corrino de longe a membro mais misteriosa da família dominadora d...
A princesa se encontrava dormindo e não pode perceber os movimentos que se seguiram ao seu redor, Reverenda Madre e Neera entraram em seus aposentos, a velha parou a certa distância de sua cama na penumbra de uma lâmpada suspensa enfraquecida e pendurada junto do solo. Olhando a menina, não podia negar que suas semelhanças com a mãe eram imensas. A menina nem de longe podia ser descrita como uma beleza frágil, delicada, rosto redondo e olhos de corsa, sorriso angelical e proveniente da luz. Sua beleza era fria, com olhos de Falcão e feições de felino, mas não um Leão como os Corrino e sim afiadas como uma, sorriso afiado e beleza quem vinha da escuridão, mas não da escuridão como ruim, mas sim como a noite repleta de estrelas. Mas hoje era sua mente que séria testada.
- Acorde-á - Ordenou a Velha E Deixou o quarto
𝕷𝖎𝖔𝖗𝖆
Senti mão em meu corpo e uma voz me chamando, abri meus olhos e pude ver Neera; ainda em minha consciência sonolenta me perguntei o que ela desejava, mas a medida que fui despertando a vi em suas vestes Bene Jesserit
- Liora... criança acorde
- Hmm estou... estou acordada- me sentei
- Venha -tocou meu ombro - Reverenda madre quer vela
- Agora?... mas para quê? - ela não me respondeu
- Vamos venha - se levantou e me esperava na porta
Me levantei é a segui.
Eu estava com meus cabelos soltos, com uma calças um pouco larga de uma malha fria preta, uma camisa do mesmo tecido e cor, porém apertada e de magas compridas e que chegavam até meus dedos.
Nós aproximamos da porta da sala matinal de minha madrasta, Neera se virou para mim e disse em sinais
𝐌𝐚𝐧𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚 𝐚 𝐜𝐚𝐥𝐦𝐚 𝐞 𝐥𝐞𝐦𝐛𝐫𝐞-𝐬𝐞
Se aproximou de mim toco meu ombro, pude sentir sua preocupação
𝐍ã𝐨 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚 𝐦𝐞𝐝𝐨
A porta se abriu e Neera abriu espaço para que eu passar. Adentrei a sala e pude ver Reverenda Madre sentada à minha frente. Antes que pudesse questioná-la sobre o porquê daquilo, ela disse:
- Venha até aqui- A ordem me atingiu como uma chicotada e eu obedeci antes que pudesse pensar. "Usando a Voz em mim", pensei. Parou diante de um gesto da velha, ficando ao lado de seus joelhos
- O que significa isso - Ela não me respondeu imediatamente de uma das obras do vestido retirara um cubo de metal verde, com aproximadamente quinze centímetros de aresta então ela o girou deixando que eu perceber que um dos lados estava aberto - negro e assustador. Nenhuma luz penetrava aquela escuridão... chegou minha hora
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