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Dizer que a noite de Daerys foi calma, seria como afirmar para o povo comum que os dragões não passavam de nada além de pouca carne; uma mentira

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Dizer que a noite de Daerys foi calma, seria como afirmar para o povo comum que os dragões não passavam de nada além de pouca carne; uma mentira. Já atormentada diariamente por noites mal dormidas e pesadelos que afligiam sua mente, o convite de Alicent para que voltassem para Porto Real pareceu dissipar qualquer traço de sonolência em seu corpo.

Seu corpo se revirava na cama, tentando encontrar o sono. A única coisa que a fez adormecer foi um chá que ela solicitou, na esperança de acalmar seus nervos e, consequentemente, trazer o sono. Felizmente, o chá foi eficaz, e a princesa levou menos de algumas horas para finalmente fechar os olhos e se entregar a um devaneio confuso.

Ao acordar naquela manhã, os servos se movimentando pelo castelo era a única coisa que prendia sua atenção. Os baús da família e diversos outros itens eram preparados cuidadosamente. A princesa permanecia em silêncio, observando as caixas sendo carregadas de um lado para o outro, todas destinadas ao navio da Princesa Rhaenyra.

Lucerys poderia jurar que nunca viu a tia tão nervosa quanto agora, enquanto a acompanhava em seus passos apressados para dentro do grande navio. Nem mesmo quando ela foi trazida para Dragonstone, anos atrás, ela demonstrou tamanha ansiedade e preocupação como ele observava nesse momento. Era um pouco cômico, para ser sincero; o nervosismo a deixava ansiosa, a ansiedade a tornava estressada, e o estresse a deixava irritada.

Era como um ciclo interminável.

As ondas do mar batendo contra o casco do navio pouco faziam para acalmar a princesa, que parecia enjoada e mais pálida do que o habitual enquanto velejava. A situação estava se tornando preocupante, a ponto de até Rhaena tentar distraí-la de qualquer maneira. Todos sabiam o verdadeiro motivo do mal-estar da Targaryen, e, apesar das tentativas de negação, estava claro que o reencontro com Aemond estava causando-lhe angústia.

Quando a princesa decidiu se afastar da borda do navio, seus passos apressados a conduziram até a cabine onde Rhaenyra e Daemon estavam com as crianças mais novas. Embora seu objetivo fosse apenas perguntar quanto tempo ainda levaria o percurso, seu nervosismo causou um grande problema. Enquanto tentava falar, o enjôo a dominou de forma tão abrupta que ela não conseguiu segurar, descansando uma mão no estômago como se estivesse tentando evitar algo.

𝐒𝐎𝐔𝐋 𝐎𝐅 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora