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O ambiente era iluminado pelo brilho das tochas e velas penduradas nas paredes de pedra, criando uma sensação de calor e conforto na sala de jantar

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O ambiente era iluminado pelo brilho das tochas e velas penduradas nas paredes de pedra, criando uma sensação de calor e conforto na sala de jantar. Os servos se moviam de forma ágil, carregando uma variedade de pratos, talheres, taças e jarras de vinho para adornar a grande mesa.

Uma tranquilidade dominava o ambiente; o príncipe Jacaerys aproveitava para conhecer melhor sua nova noiva, enquanto a princesa Helaena, apoiada sobre a mesa, mostrava um besouro ao avô. Para Daerys, a espera pelo pai tornava-se cada vez mais impaciente, especialmente com o irmão mais velho continuamente tentando arrancar dela alguma reação, provocando-a.

Durante a infância dos irmãos mais novos de Aegon, todos se recordavam dos momentos em que ele se divertia com brincadeiras de mau gosto. Daerys pensou que ele havia abandonado esse hábito, mas, após conviver algumas horas com Aegon, ficou claro que não havia.

Aegon sorriu maliciosamente do lugar onde estava. Ele parecia estar se divertindo ao incomodá-la, mas por dentro não se sentia tão calmo. Ele gostava da maneira como o nariz de Daerys se enrugava quando ela estava com raiva, uma mania que não se absteve e fazia com que ela parecesse um dragão adorável, quase soltando fumaça pelas narinas.

— Você ainda parece chateada, Daerys. — brincou ele, com a voz carregada de uma preocupação fingida. O príncipe mais velho observou com cautela, olhando de um lado para o outro com um sorriso de soslaio. — O que é que a deixa tão chateada, irmãzinha? A violência te incomoda tanto assim?

— Pare de ser tão irritante. — respondeu de imediato e com um tom baixo, revirando os olhos em sinal de frustração. Aegon sorriu em vitória, apoiando-se sobre a mesa enquanto levava a taça à boca para molhar os lábios e continuar suas atividades.

Ela inclinou a cabeça para observar Aegon com atenção, tentando captar cada um de seus movimentos. A Targaryen desviou o olhar por um instante, tentando analisar as reações de seu irmão gêmeo, Aemond, diante do espetáculo que Aegon estava proporcionando. Para sua surpresa, ou talvez não, Aemond mantinha-se com uma postura digna e intimidadora, mergulhado em um silêncio profundo.

— Por quê? Está funcionando? — perguntou Aegon, com um sorriso satisfeito, visivelmente se divertindo com as reações impacientes de Daerys. Desde pequena, a princesa sempre tivera pouca paciência, mas seu autocontrole agora parecia muito mais sólido do que o de Aemond.

𝐒𝐎𝐔𝐋 𝐎𝐅 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃, aemond targaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora