𝟎𝟒| 𝐅𝐎𝐔𝐑 𝐇𝐎𝐔𝐑𝐒

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boa leitura

04| Quatro Horas: Somos nós ou eles.

  AS GOTÍCULAS DE SUOR QUE SE FORMAVAM EM MINHA TESTA escorriam, traçando caminhos de agonia por todo o meu rosto

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  AS GOTÍCULAS DE SUOR QUE SE FORMAVAM EM MINHA TESTA escorriam, traçando caminhos de agonia por todo o meu rosto. Cada respiração era um esforço doloroso, cada batida do meu coração ecoava como um tambor descompassado. Meu rosto latejava com a dor dos golpes incessantes que sofri nos últimos vinte minutos. O corte no meu supercílio e os lábios ardiam como o inferno, e eu me sentia cansada sem ao menos ter me esforçado. A última hora foi um inferno de torturante, e Mark deixou claro que seu sadismo ainda estava longe de acabar; ele mostrou que entendia bem da noite de expurgo e que ele era a pessoa certa para estar aqui. Olhei para o rastro de pegadas no chão, o pânico apertando meu peito. Já fazia cinco minutos desde que eles sumiram com Drew pela casa, e o silêncio quase ensurdecedor que se seguiu me deixava à beira da loucura. Minha mente era um redemoinho de pensamentos sombrios, impossíveis de controlar. A esperança, uma chama vacilante, era a única coisa que me mantinha sã, mas ela diminuía a cada segundo que se passava aqui dentro.

Tentei mover meus braços, mas as cordas que os prendiam à cadeira apenas morderam mais fundo em minha pele, deixando uma dor aguda no lugar; provavelmente já estava começando a cortar. Minhas pernas estavam igualmente imobilizadas, cada pé amarrado às pernas de madeira da cadeira, me prendendo como uma presa esperando pelo abate. Que merda! O som de passos ecoou pelo corredor, cada batida contra o chão fazendo meu coração disparar. Silhuetas surgiram na penumbra, e Mark, com um sorriso cruel, vinha à frente, um taco de beisebol apoiado em seus ombros. Seus dois comparsas arrastavam Drew, seu corpo mole e desacordado.

Desacordado. A palavra reverberou em minha mente, trazendo consigo um medo gelado.

Não! Meu pensamento era um grito desesperado. Por favor, qualquer coisa menos isso.

── O que você...─ Minha voz falhou, sufocada pelo pânico que subia como um nó em minha garganta. Meus olhos se fixaram no rosto de Mark, um rosto que um dia fora gentil.

── Ah, boneca, você sabe, eu brinquei um pouquinho. ─ Ele deslizou a mão pelo meu rosto, o toque frio e repulsivo. Meu corpo se encolheu involuntariamente, o que apenas o fez rir mais alto. Ele se endireitou, me encarando com olhos de predador. ─ Mas ele está vivo, se é isso que você quer saber. O gran finale... guardei pra você assistir.

── Vai se foder, Mark! Seu problema é comigo, seu imbecil! Deixa ele em paz! ─ Gritei, me debatendo inútilmente contra as amarras que me mantinham prisioneira.

Mark riu com gosto, um som que reverberava pelas paredes escuras e se fundia com os ecos distantes da minha própria agonia. Seus olhos brilhavam com uma satisfação doentia enquanto ele caminhava lentamente ao redor de mim, o taco de beisebol batendo contra a palma da sua mão em um ritmo sinistro. A tensão no ar era palpável, como uma tempestade prestes a explodir.

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⏰ Última atualização: Aug 25 ⏰

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