A narrativa desenrola-se sete meses após o episódio 65, após o divórcio de Kaya e Suna, omitindo o rapto de Seyran ou outros acontecimentos. O enredo investiga exclusivamente a evolução da relação de Kaya e Suna, juntamente com o seu bem-estar menta...
Este capítulo revelou-se mais longo do que o previsto, pelo que o dividi em duas partes. A segunda parte será atualizada amanhã.
Esta Suna é mais doce, delicada e feminina como era na primeira temporada. Normalmente não gosto de tornar as minhas personagens femininas, mas esta Suna tem o seu próprio charme.
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Quando Suna chegou ao apartamento de Kaya, bateu suavemente, o coração a bater forte com um misto de preocupação e expectativa. A porta abriu-se lentamente e lá estava Kaya, parecendo ter passado por uma tempestade. O seu rosto estava pálido, as bochechas vermelhas, os olhos pesados de exaustão e mal conseguia sussurrar rouco. Mas quando viu Suna ali parada, uma centelha de felicidade iluminou os seus olhos cansados.
"Suna", murmurou, com a voz quase inaudível.
Sem hesitar, Suna entrou e fechou a porta atrás de si. "Ouvi de Seyran que estavas doente", disse ela suavemente, com os olhos cheios de preocupação. "Eu vim para cuidar de ti."
Os olhos de Kaya encheram-se de gratidão e conseguiu esboçar um sorriso débil. "Não precisavas... mas estou tão feliz por estares aqui."
"Porque é que não me contou?" A voz de Suna estava cheia de deceção e reprovação, o cuidado nos seus olhos derreteu a sua determinação.
Kaya encolheu os ombros, estremecendo quando o movimento enviou ondas de dor pelo seu corpo dorido. "Não queria incomodá-lo", murmurou, a aspereza e a fraqueza claras na sua voz.
"Não há qualquer incómodo quando se trata de si", respondeu ela sem hesitação, com a voz terna. Suna estendeu imediatamente a mão, os seus dedos tremeram ligeiramente enquanto lhe tocava suavemente na testa, verificando se havia febre. Os dedos dela permaneceram na sua pele, quentes e reconfortantes, antes de descerem para o seu pescoço. Ela podia sentir o intenso calor a irradiar do seu corpo, indicando a febre a arder dentro dele.
A surpresa inicial de Kaya deu lugar a uma expressão mais suave ao sentir o seu toque. Os seus olhos permaneceram no seu rosto, observando cada movimento dela com uma sensação de admiração.
Um sorriso suave espalhou-se pelos seus lábios, apesar do desconforto, enquanto absorvia a profundidade da sua preocupação e cuidado. O toque dela foi um bálsamo calmante para a sua dor, tanto física como emocional, e ele deu por si a saborear aquele momento de ternura.
"Desculpa", murmurou Suna, retirando a mão timidamente. As suas bochechas ficaram com um tom profundo de rosa enquanto o seu coração batia forte. "Só quero ter a certeza de que estás bem", disse ela, com a voz quase um sussurro, cheia de preocupação genuína.
"És tão gentil", Kaya murmurou, os seus olhos nunca deixando o seu rosto. "Eu aprecio isso mais do que tu sabes."
O toque de Suna foi gentil enquanto o guiava de volta para o sofá, com as mãos firmes, mas gentis. Ela ajudou-o a sentar-se com movimentos cuidadosos, quase protetores. "É claro que tive de fazer isso", disse ela com firmeza, a sua voz denunciando a profundidade dos seus sentimentos. "Agora, deixe-me cuidar de si."
