08

105 14 0
                                    


Eram nove da manhã em um dia normal, Noah estaria no trabalho, mas hoje não.

Hoje era o seu dia de ficar em casa e ser um paizão responsável.

Sina havia saído cedo para o próprio trabalho deixando tudo em casa por sua conta.

- Tá prontinha e com o cheirinho do papai. - disse orgulhoso cheirando os fios de cabelos claros de Aurora, a colocando no carregador ergonômico frente ao seu peito.

- Agora a gente vai comer. - fechou a porta do quarto depois do banho demorado em sua amorinha.

Entrou na cozinha abrindo a porta da geladeira vasculhando onde estava a caixa de leite. Recolheu a mamadeira sobre o balcão enchendo e colocando dentro da água quente.

Enquanto escorava-se no balcão de frente para o fogão ouviu o celular tocar na sala.

Se moveu um pouco rápido demais o que fez Aurora balançar-se e soltar uma risadinha gostosa que o fez sorrir bobo.

O celular continuava vibrando sobre o estofado do sofá em baixo das inúmeras pelúcias.

Tropeçou em um coelhinho de borracha no caminho fazendo o apito soar pela casa e Aurora riu novamente.

- Oi, amor.

- Já deu banho na Aurora?

- Sim, tá limpinha e com o cheirinho do papai. - apertou o narizinho pequeno.

- Não usou seu perfume nela não, né? Você sabe que pode dar alergia.

- Pode? - arregalou levemente os olhos com a informação.

- Claro que pode, pelo amor de Deus! Pelo menos ela já comeu?

Noah ouviu a última pergunta um pouco alheio encarando um lugar aleatório se perguntando se daria alergia mesmo.

- Noah! Ela comeu?

Dessa vez seus olhos triplicaram de tamanho ao lembrar da mamadeira esquecida na panela com água quente.

Correu até a cozinha onde viu a água com leite escorrendo para fora da penela sujando o fogão.

- Merda... Merda! - praguejou desligando o fogão e no mesmo momento olhou para sua pitanguinha. - Meu Deus, não aprende isso não, neném... se não sua mãe me mata.

- Matar por que? O que você fez, Noah? Ela já comeu? Já passou do horário!

Noah vasculhou com os olhos o balcão encarando a bandeija de frutas pegando uma maçã, abriu a gaveta de talheres em busca de uma faca cortando um pedaço pequeno.

- Aqui, neném, chupa uma maçã. - disse baixo colocando o pedaço na boquinha pequena.

Aurora segurou com a mão gordinha mordendo entretida.

- Ah sim, ela já comeu, amor, não se preocupe. Tá tudo sobre controle.

- Sei... Se cuide, eu volto na hora do almoço, te amo.

- Também te amo.

Quando o celular foi desligado, Noah soltou o ar dos pulmões olhando para a bagunça na cozinha.

Por volta de meio dia e meia, Sina chegou encontrando Noah largado no sofá quase cochilando enquanto a turma da Mônica passava na televisão.

- Tudo sobre controle, né... - olhou em volta vendo que a bagunça de antes não estava mais lá.

- Oi, bebê, não te vi chegando. - disse sonolento se alongando sobre o sofá.

- Tá tudo bem? - jogou o blazzer sobre a poltrona se aproximando para sentar sobre as coxas grossas cobertas pelo short moletom.

- Sim, tá com fome? - levou ambos os braços sobre a própria cabeça.

- Tô sim, com muita fome. - passou as mãos pelo peito nu, Noah mordiscou o lábio nervoso com a situação.

- Vou pegar o almoço. - ameaçou levantar, mas as coxas em volta do seu quadril o impediu.

- Não, não, você não me entendeu.

Mordiscou a mandíbula travada ouvindo Noah suspirar.

- Eu te chupo e você fica quietinho, sim?

Noah arregalou os olhos.

- Amor, a Aurora tá dormindo lá em cima...

- Mais um motivo para você ficar quietinho, não é?

Noah sorriu trêmulo quando os beijos desceram pela sua barriga, os dedos frios no elástico do short.

Apertou os olhos quando a pele da sua pélvis foi sugada lentamente arrastando os dentes levemente enquanto uma das mãos passeava pelo seu comprimento coberto.

- Você quer, não quer? - ela ergueu os olhos para Noah que engoliu em seco.

- Aurora vai nos ouvir...

- Ela dorme mais pesado que você, parece que puxou de você afinal... - puxou de uma vez o short junto com a box e Noah se sobressaiu.

- Ela vai acordar e se pensar que tem um monstro devorando o pai?!

Ouviu a risada baixa dela antes de sua glande ser abrigada na cavidade quentinha.

Noah quase derreteu, o arrepio subiu pela sua coluna.

Encarou os olhos dela quando ela afundou a boca em seu membro, Noah repousou as costas no sofá mordendo a própria boca quando sentiu a glande perder para a resistência dos músculos da garganta.

A outra mão foi agarrada por ela que levou até seu cabelo em um pedido para que ele fodesse.

Noah quase excitou, mas a única cabeça sua raciocinando agora era a de baixo, estocou o quadril para cima quase delirando ao ouvir o som do engasgo enviando vibrações por todo seu comprimento.

Como sentiu saudade daquilo, mas nunca diria isso em voz alta, caso isso acontecesse o lado ninfomaníaca da sua esposinha viraria o avesso.

E Noah de maneira alguma poderia voltar a transar igual coelhos pela casa.

- Caralho... Caralho... - resfolegou baixo e logo tampou a boca com a própria mão.

Viu os olhos marejados revirarem ao que estocava sua boca vendo a saliva escorrer e pingar as coxas torneadas.

Sua mente fantasiava coloca-la ali de quatro até quebrarem o sofá.

Seu baixo ventre queimava ao vê-la de quatro enquanto engasgava em seu pau.

- Merda... eu vou-

Suspirou quando ela puxou com a saliva escorrendo pelo queixo tossindo pouco, mas sua mão continuava esfregando as veias salientes precionando a língua na fenda propositalmente.

Noah encheu a boca vermelha com seu próprio gozo, caindo no estufado tragando o ar com força.

- Levanta, agora você vai me comer.

𝑫𝒂𝒅𝒅𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora