Nosso felizes para sempre

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Depois daquela noite os dias foram passando mais rápido que queria.

Quase 4 semanas se passaram, avisei o Felix e pedi pra ele tocar a floricultura mais um tempo sozinho e ele ficou puto por não ter contado no mesmo dia tudo que rolou, fofoqueiro.

Minha relação com Seulgi era perfeita nos dávamos tão bem parecia que nos conhecíamos desde a infância, só era estranho dividirmos a mesma cama, pois só tinha 2 quartos, eu queria dormir na sala mas ela disse que a cama era grande e cabia nos tres, então acabei dormindo na cama deles, Jimin sempre ficava no meio e eu ficava agarrado de conchinha com ele enquanto tinha suas mãozinhas agarradas a da Seulgi com medo de se afastarem a qualquer momento.

Nos primeiros dias eu surtei de ciúmes, porque mesmo depois de descobrir toda história e saber que não tinha necessidade disso eu ficava ranzinza, porra eu sou ciumento, mas então Jimin me levou pra dar uma volta de carro pra conversarmos e parou em um local afastado e me acalmou tão bem, dois anos sem gozar me fizeram gritar como um descontrolado, mas fiquei tão calmo e relaxado parecia que tinha tomado uma dúzia de diazepam.

Depois do meu chilique não tivemos mais momentos assim por motivos óbvios.

— Biscoito esta na hora do cafe levanta logo. Seulgi berrava como se eu fosse um filho adolescente que evita ate a família pra ficar entocado no quarto.

Levantei da cama com a força do ódio e fui para a cozinha e ja vi o casal glicose cedo cedo. Os olhei e revirei os olhos.

— Ah pronto o emo chegou, Ji acho que ele precisa de um chá pra relaxar. Seulgi disse com um sorriso sugestivo.

— Gosta de chá papai kookie? Yeri perguntou na inocência tadinha.

— Oh se gosta. Jimin falou e nos dois rimos mas Seulgi estava em choque olhando a filha.

— Voce chamou o kookie de papai? Foi só ai que nossa ficha caiu.

— Sim mamãe, ele cuida de mim que nem o papai Ji, e eu amo ele que nem amo o papai, ele pode ser meu papai né? Nos olhamos e começamos a chorar como dois bobões e pegamos a pequena no colo e amassamos ela enquanto Jimin sorria com as mãozinhas em seu rosto cobrindo as bochechas vermelhas.

— Sim meu amor ele também é seu papai. Sussurrei um obrigado e fomos tomar cafe em família, quem mais comeu foi a nossa pequena danadinha, os dias estavam mais tensos que o normal mesmo la fora estando ensolarado como nas ultimas semanas em nos tudo estava ficando nublado.

Resolvemos viver essas semanas ao máximo, sem hora pra dormir, acordar, corríamos na areia ate amanhecer, quando a Yeri dormia nos tres bebíamos ate apagar, tentávamos ignorar o que estava por vir mas cada dia estava mais perto sabíamos disso pois era visível que o tempo se encurtava.

— Liguei para as meninas para passarem esse final de semana com a gente e elas estão vindo, então farei uma fogueira hoje a noite e dançaremos e beberemos como o bando de idiotas descontrolados que somos. Jimin gargalhava igual filme de terror.

Seulgi o olhava com tanto amor, eu entendia perfeitamente eu também o amava pra caramba, a diferença era que o amor de Jimin por Seulgi era fraternal e comigo era real, carnal, romântico, Jimin sempre me provou que eu era único em sua vida, corpo e alma e jamais mudaria, então mesmo com a atual situação eu não sentia mais ciúmes ou insegurança, eu e meu moreno sempre seremos um casal, um do outro, estava escrito desde a existência do universo estaríamos sempre juntos, fomos feitos um para o outro.

Horas e mais horas se passaram e então CL e Dara chegaram, elas e Seulgi eram amigas e o mais perto de familia que ela tinha fora Jimin e Yeri.

— Trouxemos gordices para todos e álcool para os degenerados. Todos comemoramos e fomos fazer as festanças.

Chocolates, declarações e um adeusOnde histórias criam vida. Descubra agora