4. Fritz Skarsgård

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Pisquei as pálpebras pesadas, abrindo os olhos devagar, confusa

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Pisquei as pálpebras pesadas, abrindo os olhos devagar, confusa. Toda a adrenalina que antes me dominava, evaporou deixando espaço para os sentidos em alerta, e com isso veio também a dor.

Olhei ao redor com dificuldade. Estava em um ambiente de iluminação tênue de alguns abajures. Aos poucos, constatei que era uma sala de estar, grande e de teto alto, com decoração moderna minimalista e predominância de tons sóbrios, cinza e preto. As janelas estavam fechadas. Claro que na circunstância tensa que eu me encontrava, não reparei nos detalhes, mas me parecia ser uma residência de alguém muito rico.

Estava sentada - largada - em um sofá gigantesco.

- O que... Eu... - tentei falar e me endireitar, meu corpo reclamou, afinal havia levado vários chutes.

Identifiquei uma sombra se aproximando. Alguém entrava na sala.

- Que bom que acordou, Chelsea.

Era um homem trajado de social

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Era um homem trajado de social. Ele sentou na poltrona ao meu lado, me olhando fixamente... Era ele, o homem que me salvou.

Fiquei em silêncio e paralisada. Queria perguntar que merda estava acontecendo, quem era ele, como sabia meu nome, o que aquilo tudo significada, onde eu estava. No entanto, não consegui dizer nada. Na minha mente, veio a lembrança de Oliver morrendo em cima de mim... Olhei pra baixo, meu moletom sujo de sangue foi retirado. Estava com a regata do Deftones e a calça jeans, meu all star também foi retirado.

- Você desmaiou no terreno da Rua Morgue, por isso te trouxe pra cá, pra minha casa. - começou a explicar. - Pensei em te levar pro hospital e...

- Não, hospital não. - falei de imediato, interrompendo. Lembrei de meus pais, não queria de jeito nenhum voltar pra casa.

Tentei me colocar de pé e me esforcei mais do que pretendia para suportar a dor. O ambiente girou algumas vezes numa rápida náusea. Desequilibrei e quase caí de volta pro estofado, me segurei no braço do sofá. O homem se levantou mas não me tocou, somente me observou.

- Você precisa de medicação e depois de banho, comer algo... te bateram pra valer, não é? - avisou, pegando na mesa de centro um copo de água e cartela de remédio. Retirou um comprimido e me entregou junto com o copo.

SERÁ RETIRADO 10/12Onde histórias criam vida. Descubra agora