Prólogo.

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AVISOS: contém conteúdo impróprio para menores de dezoito anos!

Abuso físico, psicológico.
Menção a pedofilia e escravidão explícita.

Violência, morte e cenas que possivelmente despertem gatilhos em pessoas sensíveis.

Romance entre homens, mulheres e enfim.

Sexo explícito.

Neste universo, a prática de escravizar não é vista como algo imoral, nem errado, ok?
Além disso, é um mundo abo, onde têm a seguinte hiarquia:
Alfas lúpus, alfas, betas, ômegas e ômegas lúpus.

Os personagens não são da minha autoria, porém em geral não tem muito haver com o universo da série ou do livro.

É por sua conta e risco. Não leiam caso não se sintam a vontade.

(não tem relacionamento abusivo)



***

Há 16 anos atrás:

O reino estava um tumulto por conta do nascimento de mais um herdeiro da princesa herdeira, Rhaenyra Targaryen, que teria começado a dar à luz de repente, mesmo faltando uma lua para o nascimento do segundo filho.

Rhaenyra era uma jovem alfa, considerada como o deleite do reino por todos, além de ser carismática e ter um bom coração.
Ela foi nomeada desde cedo como sucessora ao trono, mesmo com o casamento secundário de seu pai, o Rei Viserys e com o surgimento de seus irmãos.


Todo mundo esperou por longos anos que Viserys nomeasse Aemond como seu legítimo herdeiro. No entanto, ele se manteve firme em sua posição e sua crença em ter sua primogênita como rainha no futuro.

Infelizmente, o bebê que nasceu estava morto.

Rhaenyra sequer pôde enterrar o seu doce menino, que teria sido imensamente amado se tivesse sobrevivido naquela fatídica noite de tempestade .

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Aemond estava caminhando pelos corredores com tranquilidade, ignorando os olhares atravessados e os sussurros indiscretos de todos que passavam por ele.

O jovem príncipe sofreu um incidente com seu irmão mais novo, Aegon, que lhe arrancou um dos seus olhos quando criança, numa disputa arriscada e insensata.
Aemond nem se importava, mesmo após anos desde então, mesmo que sua aparência tivesse um ar animalesco.

Ele era um alfa lúpus, o que piorava tudo.

Rhaenyra deveria ser a herdeira, porém após a perda de seu segundo filho e consequentemente de sua filha algum tempo depois, a princesa renunciou ao cargo por entrar num mar de depressivo. 

Ela só conseguiu conceber dois filhos e por mais que fosse uma mulher alfa, primogênita do Rei, sua posição sempre estaria ameaçada por Aemond ser um lúpus.

Aemond estava nem aí para a merda do trono e esse reino lixo.
A maioria das pessoas mereciam morrer, por serem seres humanos ruins por natureza.

— Aegon? — disse Aemond ao dar uma batida suave na porta antes de adentrar na sala de jogos de seu irmão mais novo, apenas um ano mais novo na verdade.

— Irmão! — Aegon estava animado para a hora do dia, por estar consumindo a sua bebida preferida: vinho.

Aemond se conteve perto da porta, não sabendo se saía ou se ficava para dar o recado. O salão de jogos de Aegon consistia em um cômodo fechado e reservado apenas para ele, na ala onde seu quarto residia no castelo. O cômodo tinha barris de vinho espalhado, uma sacada que ficava aberta dia e noite, além de ferramentas.

Meu escravo - LucemondOnde histórias criam vida. Descubra agora