Capítulo 38

1K 108 57
                                    


CAPÍTULOS FINAIS...

Acho que eu nunca estive tão nervoso como estou agora, nem quando fiz minha estreia pelo Barça fiquei assim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acho que eu nunca estive tão nervoso como estou agora, nem quando fiz minha estreia pelo Barça fiquei assim.

A brisa do mar batendo em nossos rostos enquanto subíamos a ladeira de pedras brancas me deixava ainda mais ansioso.

- Marc, para onde a gente tá indo? Não tô gostando de estar vendada.

- Calma, linda, a gente tá chegando - digo, guiando a menina pelas escadas.

- Tô achando uma vibe bem tons de cinza. Só falta você dizer "Eu não faço amor, eu fodo" - rio da fala da menina porque, sinceramente, olhar as coisas que a cabeça dela pensa... - não ria, Guiu... - Aí - diz quando tropeça.

- Cuidado, linda - digo, segurando-a mais forte. - Pronto, chegamos.

- Pois tira essa venda de mim. Como eu vou ver o que você tanto esconde de mim?

- Você vai amar, linda - digo, deixando um beijo no rosto dela e começando a remover a venda.

- Marc - exclama surpresa.

Observo o restaurante encantador que eu reservei só para nós dois. As paredes brancas brilhavam sob os últimos raios de sol, criando um ambiente mágico.

- Você não viu o melhor - falo entrelaçando nossas mãos e levando-a ao terraço privado.

Assim que entramos, o olhar da Clara se iluminou ao ver a vista à frente. O céu estava em chamas, tingido de laranja e rosa, e o mar Egeu se estendia até onde os olhos podiam ver como um tapete azul profundo. A música suave ao fundo, a mesa redonda com algumas velas laranjas, a decoração minimalista do local e o aroma do nosso jantar sendo preparado faziam tudo isso ficar ainda mais especial.

- Marc, isso é lindo, simplesmente perfeito - fala, se aproximando mais da ponta do terraço - tá simplesmente maravilhoso.

- Você gostou mesmo? - pergunto, inseguro.

- Eu amei! Imagino o quanto você deve ter se esforçado para fazer isso.

- Fiz isso por você - falo, abraçando ela por trás.

- Você fez toda uma surpresa para mim enquanto eu surtava e brigava com você.

- Não tem problema, amor. Eu não ligo. Fiz essa surpresa para você porque eu amo te ver feliz.

- Eu te amo - fala, se virando para mim e deixando um selinho nos meus lábios.

- Eu também te amo, linda - falo, acariciando o rosto dela.

- O porquê dessa viagem? dessa surpresa? Eu sei que tem um motivo.

- E tem, linda.

- Tem? - sorri tímida.

- Tem! E a partir de hoje você não vai poder me chamar de melhor amigo - sorrio.

- O quê? - arregala os olhos.

Enemigos - Marc GuiuOnde histórias criam vida. Descubra agora