Capítulo 7

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O universo me odeia, tenho certeza, não é possível

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O universo me odeia, tenho certeza, não é possível.

Meus avós e os do Marc vieram para Barcelona nos visitar, mas resolveram ir direto para a casa de campo dos meus avós, que fica a umas 4 horas de distância de Barcelona, para passarmos o final de semana lá, já que o time principal do Barcelona teve 3 dias de folga e os meninos não vão jogar na na base essa semana.

Ok, isso não é um problema, eu amo a casa de campo dos meus avós. O problema é que meus pais, o Hector, tia Carmem e Tio Manel já foram hoje de manhã, e eu não pude ir com eles porque tinha uma prova super importante que começava às 12 e terminava às 16 da tarde. Como era uma prova para conseguir um estágio que eu quero muito, acabei ficando aqui para ir depois.

Mas agora vou te contar o maior problema de todos! O Marc também não pôde ir com eles porque tinha que fazer umas campanhas da Puma ou algo assim. E adivinha só, eu vou ter que ir com ele, porque não tenho carteira de habilitação e meus pais deram folga para o meu motorista. Então vou ter que passar simplesmente 4 horas dentro de um carro com o Marc dirigindo e aparentemente ainda vai chover!!

Para piorar a situação, domingo de manhã, após a festa, aconteceu uma situação vergonhosa para mim.

Domingo de manhã, após o jogo e a festa de comemoração da vitória do Barça.

- Bom dia, crianças, vamos acordar - diz tia Carmem entrando no quarto e abrindo a cortina.

Eu não me mexo, estou em uma posição tão confortável, me sinto tão quentinha como se estivesse nos braços de alguém, acho que estou abraçada em um travesseiro.

- Mãe, deixa a gente dormir - diz Marc, mas a voz dele parece estar muito próxima do meu ouvido, até demais.

Abro meus olhos e percebo que não estava abraçando um travesseiro, estava abraçada em Marc Guiu.

- O QUÊ?! - Levo um susto e me afasto de Marc, e Hector acaba caindo no chão.

- Meu Deus, Clara, Hector, vocês estão bem? - diz tia Carmem.

- Não, nunca mais bebo. Minha cabeça dói e agora meu corpo também.

- O que aconteceu para você estar desse jeito, meu amor? - diz tia Carme olhando para mim.

- É que eu estava abraçada com o Marc.

- Mas vocês sempre dormiram abraçados quando dormiam juntos. Vocês agora são amigos novamente; pensei que iriam voltar aos antigos hábitos. - Droga, esqueci que a gente voltou a ser "amigos".

- Ah, tia, é porque agora estamos crescidos e as ficantes do Marc podem não gostar.

- Não tenho ficantes, linda.

- Vocês estavam tão bonitos dormindo juntos que até tirei uma foto - diz virando o celular para nós três, já que Hector já tinha voltado para cama.

Enemigos - Marc GuiuOnde histórias criam vida. Descubra agora