A autoria da história pertence a mim e Juliartesoliveira
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" Hoje a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noite quando em funda soledade
Minha alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da saudade."- Augusto dos Anjos
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O Yomoto, de oito anos, estava sentado no chão da sala, cercado por brinquedos que não conseguiam mais trazer-lhe alegria. À sua frente, a TV exibia um programa qualquer, sua luz fria refletindo em seus olhos tristes. Ele esperava pelo chamado do avô para o jantar, mais uma noite solitária em uma sequência interminável.
Seus pais tinham viajado novamente, como sempre faziam. O trabalho deles era mais importante do que qualquer promessa feita a ele. A dor da ausência era uma companheira constante, um vazio que parecia nunca ser preenchido.
De repente, a tela da TV mudou para uma notícia urgente. Curioso, o menino desviou seu olhar para a tela, onde viu dois carros esmagados e paramédicos tentando retirar corpos das ferragens. Seu coração gelou quando reconheceu os rostos das vítimas: eram seus pais.
Taichi, o avô, chamou pelo neto, mas não obteve resposta. Preocupado, foi até a sala, decorada com tons quentes e acolhedores. Encontrou o menino paralisado E os olhos fixos na TV.
Ao se aproximar, temendo que seu neto tivesse encontrado alguns de seus canais +18 de mulheres peitudas de biquíni (que costuma assistir para ser alivia ou bater uma quando a criança estava dormindo)
Contudo, o que ele encontrou não era o que ele pensava ser, mas sim uma notícia que anunciava a morte de sua filha e do genro. Um grito de dor silencioso explodiu em seu peito. Desligou a TV e se ajoelhou ao lado do neto, abraçando-o com força. As lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto acariciava os cabelos do menino, tentando acalmá-lo.Yomoto, em choque, deixou-se envolver pelo abraço do avô. A dor da perda era esmagadora, um peso que parecia sufocá-lo. Ele sabia que dali em diante teria que ser forte, que precisaria aprender a viver sem o amor dos pais. A esperança de um abraço, uma risada compartilhada, havia se perdido para sempre.
Taichi segurou o menino com firmeza, prometendo a si mesmo que seria o porto seguro de Yomoto. O menino, com os olhos azuis cheios de lágrimas, sabia que agora teria que enfrentar o mundo sem os pais. A realidade cruel era que a chance de um abraço se foi para sempre.
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O despertador tocou às seis da manhã. Na cama, um rapaz de pele pálida se repousava, seu cabelo negro como a noite espalhado pelo travesseiro e olhos azuis como safiras escondidos pelas pálpebras fechadas.
O aparelho insistente finalmente conseguiu cumprir seu objetivo de existência, arrancando o jovem de seus sonhos profundos. O Yomoto se levantou, caminhando sonolento até o banheiro para realizar sua higienização matinal.Olhando-se no espelho, viu as olheiras que emolduravam seu olhar e alguns arranhões no rosto. Depois de se lavar e escovar os dentes, foi até o guarda-roupa, de onde retirou o uniforme da escola: uma camisa social branca e uma calça preta. Em seguida, calçou seus tênis, também pretos (Bem desgastados pelo uso diário), e passou o pente pelo cabelo rapidamente.
Uma voz familiar ecoou pela casa.
- Já está pronto? Se continuar demorando assim, vai se atrasar para a aula, Takemichi! - Era seu avô, Taichi, um veterano da Segunda Guerra Mundial e um dos poucos sobreviventes de seu esquadrão.
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The Actor of a Novel "Real" [LIVRO 1
FanfictionTakemichi era um escritor de romances de fantasia, um campo no qual, apesar de ser novo, havia conquistado um reconhecimento notável entre os leitores. Comentários sobre suas obras variavam de elogios calorosos a críticas afiadas, refletindo o impac...