Quatro

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Daniel subiu a praia com uma raiva insana, ele simplesmente não acreditava que poderia existir alguém tão nojento quanto Dutch

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Daniel subiu a praia com uma raiva insana, ele simplesmente não acreditava que poderia existir alguém tão nojento quanto Dutch. Ele andou pela estrada escura, raivoso e se esquecera completamente da sua bicicleta no quiosque. Ele estava tão feliz antes de esbarrar no garoto implicante. Daniel atravessou a rua sem olhar os lados, e caminhou pela estrada escura. Só o que queria era chegar em casa.

Ele já não estava distante de casa mas estava tão perdido na suas emoções que não percebeu o barulho de moto, uma moto amarela. O farol da moto iluminou a rua escura, mas logo depois ela desligou quando o motoqueiro desmontou dela. Ao tirar o capacete Daniel o reconheceu, era o mesmo garoto que esbarrou meia hora antes. Daniel estreitou os olhos e o encarou, o garoto loiro sorria malicioso.

— Para onde vai em?

— Não é da sua conta.

Daniel virou as costas e continuou andando mas logo parou quando de um beco sairam dois homens, os mesmo homens que estavam com Ducth quando assediaram aquele pobre garoto. Daniel recuou dando passos para trás arregalando os olhos. Sentiu os braços de Dutch o prenderem por trás. Daniel o mordeu fazendo-o afrouxar o aperto.

— Não seja cruel garotinha.

Então os dois homens se moveram e seguraram os braços do moreno o arrastando-o para um canto. Daniel tentou desvencilhar-se mas foi em vão, foi aí então que sentiu a pontada do desespero.

— Me larguem, agora!

— Cala a boca garoto, se quiser que acabe logo tem que me pagar — disse um dos homens, com tatuagem de escorpião no braço esquerdo.

Os homens o cercavam e olhavam atentos para que Daniel não tentasse escapar, Dutch com um sorriso no rosto se aproximou de Daniel que o empurrou, mas Dutch desferiu um soco no seu estômago fazendo-o dobrar de dor.

— Olha pra mim, não pode acabar tão fácil — comentou Dutch endiretando Daniel bruscamente.

Ao tentar desferir outro soco, Daniel desviou e com o o joelho atacou a costela do loiro, porém isso acendeu a raiva de Dutch que grunhiu de dor e partiu agressivamente para cima de Daniel. Desferiu vários socos em seu corpo, o moreno sentia seus ossos doerem e seus olhos lacrimejaram.

— Será que agora a menina vai ficar quieta e me deixar fazer o trabalho, anh?

— Não, Dutch não — murmurou Daniel dolorido quase nem se mantendo em pé.

— Não? — gargalhou.

Dutch apertou o rosto de Daniel com força obrigando-o a olha-lo nos olhos. Dutch o beijou a força e desceu para o pescoço. Daniel sentiu o ar lhe faltar e um nó se formar na garganta. Sentindo cada toque lhe dar calafrios, as mãos geladas de Dutch passaram por baixo da camisa, e já não bastava, teve que rasgar a camisa também.

The karatê kid - Lawrusso (NC)Onde histórias criam vida. Descubra agora