Capítulo 6

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Maya estava sentada em sua sala, o rosto ainda com marcas visíveis do confronto anterior. Dona Rita, com um olhar preocupado, aplicava um curativo nas feridas dela.

- Você conseguiu identificar quem era a pessoa por trás da fantasia? - perguntou o detetive, que estava de pé ao lado de Maya.

Maya balançou a cabeça, visivelmente frustrada.

- Não, não consegui ver claramente. Ele era rápido e a fantasia era muito eficiente em esconder sua identidade - respondeu ela, tentando se recompor.

Dona Rita olhou para o detetive com um olhar de dúvida, mas se concentrou em terminar o curativo.

- Precisamos descobrir quem está por trás disso - disse o detetive, com uma expressão determinada. - Não podemos deixar que eles continuem nos ameaçando.

O detetive fez uma pausa, avaliando a situação antes de continuar.

- Vou revisar as gravações de segurança e tentar encontrar alguma pista que possa nos ajudar. Enquanto isso, você deve ficar atenta e se cuidar. Não sabemos o que mais esse homem pode fazer.

Maya assentiu, ainda sentindo o peso dos eventos recentes.

- Eu entendo. Mas não posso ficar parada. Preciso fazer algo para ajudar a resolver isso.

Dona Rita terminou o curativo e deu um olhar preocupado para Maya.

- Apenas tome cuidado, querida. Se precisar de qualquer coisa, estou aqui.

O detetive fez uma última verificação nas gravações de segurança da escola e se despediu de Maya e Dona Rita, prometendo retornar com mais informações.

Quando ele saiu, Maya se sentou novamente, sua mente girando com pensamentos sobre o que fazer a seguir. A sensação de que havia algo mais profundo e obscuro por trás dos eventos recentes não a abandonava.

No dia seguinte, o detetive estava dirigindo em direção à escola quando avistou uma ambulância estacionada em frente ao prédio. Ele decidiu parar para investigar, sentindo que algo importante poderia estar acontecendo.

Ao descer do carro, o detetive se aproximou da entrada da escola. Encontrou um grupo de policiais e paramédicos conversando. Ele se identificou e perguntou sobre a situação.

- O que está acontecendo aqui? - perguntou o detetive.

Um dos policiais, com uma expressão grave, respondeu:

- Recebemos uma chamada sobre uma possível tentativa de invasão. Encontramos um funcionário da escola ferido e inconsciente. Parece que houve um confronto violento aqui.

O detetive sentiu um frio na espinha. Ele se dirigiu rapidamente para o local onde o funcionário estava sendo atendido, um zelador da escola. O homem estava com marcas visíveis de agressão e tinha sinais de um ferimento grave.

- Quem fez isso? - perguntou o detetive, observando a cena.

- Ainda estamos investigando, mas parece que o agressor estava vestido com uma fantasia de águia, similar à descrita por Maya - explicou o policial.

O detetive franziu a testa. Ele sabia que o caso estava se complicando e que o diretor poderia estar envolvido de alguma forma. Decidiu que precisava encontrar respostas rapidamente.

- Preciso falar com a equipe de segurança da escola e revisar as gravações de segurança. Quero saber se há alguma imagem do agressor ou qualquer outra pista - disse o detetive.

Ao entrar, ele entrou diretamente para o escritório do diretor. O diretor já estava lá observando o ocorrido.

- É difícil de acreditar que alguém pode fazer isso com um zelador - diz o diretor.

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