Após a morte de seus pais quando era criança, Liv Rooney Routledge precisou ir morar com seu tio, Big John Routledge e seu primo John B. O tempo passou e agora os pogues viviam a vida tranquila em Outer Banks, até o dia que Big John desapareceu mist...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
I'll be there for you ('cause you're there for me too) Eu estarei lá para você (porque você está lá para mim também)
— The Rembrandts.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A descoberta da bússola de Big John no porão do barco naufragado transformou tudo. Aquilo deixou de ser apenas uma aventura ou busca por um tesouro perdido; tornou-se algo profundamente pessoal, especialmente para John B e Liv, que carregavam o peso de serem da família Routledge. Big John, desaparecido há tanto tempo, agora parecia mais perto e mais distante ao mesmo tempo. Aquela bússola era uma conexão, talvez até uma resposta.
Liv caminhava sozinha pela areia, algo raro para ela. Os dias sem a companhia constante dos amigos eram praticamente inexistentes. Na maior parte do tempo, estava com John B, JJ, Kiara ou ajudando na loja do Heyward. Desde que o tio Big John sumira, Liv encontrara em Heyward uma figura paternal, alguém para quem podia olhar com um misto de respeito e carinho, apesar do desgosto que o mais velho expressava por JJ e, ocasionalmente, por John B.
Segurando sua prancha de surfe debaixo do braço, ela sentiu os grãos da areia acariciando seus pés descalços. A brisa salgada e o barulho constante das ondas a acolhiam. Ao olhar para o horizonte, notou que o mar estava perfeito. Sem pensar duas vezes, correu em direção à água.
O surfe sempre fora uma de suas paixões e uma forma de esquecer tudo. Enquanto flutuava sobre a prancha, lembranças surgiram. Ela e JJ frequentemente surfavam juntos, provocando um ao outro para ver quem pegava a melhor onda. Um sorriso involuntário surgiu em seu rosto. Desde que haviam dividido aquela noite na rede, a dinâmica entre os dois parecia ter mudado. Ele ainda usava as provocações como uma barreira, mas algo no olhar ou no tom de voz entregava que talvez, só talvez, estivesse baixando a guarda.
— Por que eu tô pensando nesse idiota? — murmurou para si mesma, revirando os olhos.
Depois de um tempo na água, Liv decidiu voltar para casa. No caminho, os sons de vozes familiares e risadas ecoaram da varanda do castelo.
— A gente estava lá e, de repente, BAM BAM BAM! — JJ gesticulava com exagero, sacudindo o cabelo molhado.
Liv abriu o portão, observando a cena com um sorriso discreto.
