Royal Summons

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Vivia bem simples o dia a dia

Mas tudo mudou

Quando peguei um livro...

Eu estava parando na biblioteca da região para uma leitura rápida. Eu, Midoriya Izuku, um segundo-anista da universidade local, que se considera, de algum jeito, um pouco mais otaku quando comparado a outros humanos. Eu abracei inumeráveis animes, jogos e outros aspectos da cultura otaku, mas, ainda assim, levo meus estudos treino corporal a sério para levar uma vida decente e ser um herói.

Na verdade, meus pais Inko e Hisashi rapidamente desistiram de mim por não ter peculiaridade e investiram suas esperanças na minha irmã mais nova, Midoriya Izumi, que herdou uma peculiaridade de telecinese muito melhor que o da minha mãe mandando-a para a famosa UA. Essa brilhante exemplo de irmã, certo dia finalmente estourou e se transformou numa delinquente igual ao meu ex melhor amigo devido a todo o stress acumulado. Ela descoloriu a puberdade e ficou toda “mano” quando chegou em casa num fatídico dia, e assim foi marcado o início da era negra da nossa família.

Foi aí que eu, o messias, fiz minha aparição! Eu recebi de braços abertos esta minha irmã mal-humorada e estaladora de língua e recomendei para ela um famoso galge (simulador de encontro).

Izuku: Haha? Dá uma olhada nessa catástrofe! — Disse achando graça.

Izumi: Quê, eu fui enganada?! Espera só eu pegar o jeito disso e você vai ver!

Eu sabia de tudo. Tudo sobre a causa da transformação da minha irmã em uma delinquente. De um lado, tem eu, quer cresci fazendo tudo o que queria, e do outro tem ela, que foi forçada a estudar feito uma condenada desde os 4 anos.

Logo, assim que um especialista em análise, como eu, a fisgou com alguns jogos, ela instantaneamente se viciou. Até onde me cabe, o mundo otaku havia ganhado mais um membro. Não demorou muito e o seu quarto se transformou em uma fortaleza de produtos de galges dos jogos que recomendei.

Contudo, a parte vergonhosa é que depois que toda a pressão e stress saíram de seu sistema, ela se graduou no ensino médio com facilidade e entrou direto na UA para se tornar uma das mais poderosas heróinas do Top 10.

De qualquer maneira, graças aos meus "feitos heróicos", fui estranhamente mimado pelos meus pais. Me foi garantida uma vida universitária satisfatória com total liberdade incluída. Resumindo, eu sou o "Deku" da família Midoriya.

Já chega disso, retomando, estava parando na biblioteca da região para uma leitura rápida.

Meus fundos de guerra mensais, pagos pelos meus pais, consistem em 10,000 yen. Quantia insignificante que não durou mais que um momento diante de mangás, adaptações de light-novels, eroges (livros eróticos), erohons (jogos eróticos) e vários outros produtos incríveis de todas regiões.

Trabalhos de meio período durante o verão e inverno me forneceram fundos de 50,000 yen, mas quando decido participar no festival de heróis local, essa quantia de dinheiro desaparece rapidamente. E mesmo quando minha irmã implorou desesperadamente como se a vida dela dependesse disso e nossos pais concordaram em nos providenciar com hospedagens nas imediações do festival pela duração inteira, isso ainda não era o bastante…

Bom, para manter a vivência de alguém, essa pessoa não tem chance senão aprender como conservar a carteira; apenas o necessário para a mensalidade e necessidades básicas da vida. Então, para salvar dinheiro, mesmo que doa meu coração fazer isso, tenho que ler livros velhos da biblioteca.

Durante meu tempo livre, normalmente jogo jogos online, que consomem infinitamente meu tempo, já que tentei dominar cada um deles. Pra começar, eu sou do tipo que gosta de sair jogando com um imenso leque de conhecimentos triviais. Alcançar o level máximo não era tão interessante e viciante como fazer dinheiro, para mim. Até agorinha, o personagem que criei, estava tentando vender itens raros nas ruas.

Então, o eu real sem nada para fazer estava bem entediado. Esse é o motivo. O motivo por trás do incidente que estava por acontecer.

Eu estava bisbilhotando pela seção que lidava com antigos livros de fantasia. Quando comparado com a história da humanidade, o aspecto fantasioso parece meio antiquado. Até as Escrituras Sagradas podem ser consideradas fantasmas de tempos antigos.

Izuku: Manual das Quatro Armas Cardinais?

Por alguma razão, apenas este livro, que parece ancião e soa “retro”, havia caído da prateleira. Muito provavelmente, algum cara aleatório deve ter socado rapidamente esse livro no meio da prateleira e seguido seu caminho feliz. Isso deve ter sido um sinal do destino. Eu sentei em uma cadeira e comecei a ler o Manual das Quatro Armas Cardinais.

Flip… Flip...

A história começou com a descrição de um mundo paralelo. Resumindo, profetizava a desgraça do universo. Mais cedo ou mais tarde, ondas de desastre irão atacar esse mundo uma após a outra, até que ele seja finalmente destruído. Para escapar da ruína que se aproxima, eles devem invocar heróis de outros mundos e pedir por sua ajuda.

Ok... O enredo é um pouco clichê, mas como é um livro de fantasia-retro, isso parece apropriado. Todos os quatro Heróis invocados possuíam suas próprias e respectivas armas únicas: Espada, Lança, Arco e Escudo.

Izuku: Para começar, um escudo não pode nem ser considerado uma arma, certo?

Enquanto continuava a história, ria sarcasticamente. Os heróis então se aventuraram separadamente, para poder ganhar poder em preparação contra as ondas de desastre.

Izuku: (Boceja)

Droga, estou ficando com sono. Uma verdadeira vontade de dormir passa pelo meu corpo. Mesmo que esse livro seja ancião, não teve sequer uma heroína bonitinha aparecendo. Apesar de que, mesmo se uma princesa aparecesse, ela iria, sem dúvidas, cheirar como uma vadia irritante no cio com um harém envolvendo os quatro heróis.

Já chega da princesa, vamos dar uma olhada nas características dos heróis, indo no primeiro. O Herói da Espada provavelmente tinha uma força de luta exagerada, enquanto o Herói da Lança provavelmente era o tipo de cara que pensava nos outros. Eu imagino se o Herói do Arco seria capaz de se livrar de um ditador horrível como Robin Hood fez.

Izuku: Huh?

A história está mudando em direção o Herói do Escudo.

Izuku: Mas… O quê?

No que eu virei pra próxima página, instintivamente soltei um som. A página que falava sobre o Herói do Escudo, que estava exposta na minha frente, era branca e brilhante. Não importava o ângulo ou direção que eu olhava a página, era puramente branca e brilhava intensamente de novo e de novo.

Izuku: Que merda é essa?

Bem quando essas palavras deixaram minha boca, minha consciência fugiu. Nunca nos meus sonhos mais loucos eu iria sequer pensar que iria acordar em um mundo paralelo.

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