Jantar de Negócios

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Sofi saiu do banheiro da mesma forma que Nat, passando por elas apressadamente.

— Sofi! — Cele correu atrás da amiga, parando de beijar a mulher que estava em sua frente. — Sofi, o que aconteceu? — alcançou-a segurando em seu braço. — Sofi, vamos embora. Eu não estou me sentindo bem.

— Cele, calma! O que houve lá dentro? Eu vi quando Nat saiu de lá às pressas também. Ela falou algo com você? Ela fez algo a você? Me fala, porque se aquela vadia te fez algo, eu vou lá agora dar na cara dela!

— Cele, só vamos embora daqui. Por favor?!

— Tá ok, tudo bem. Tô pedindo um Uber.

[...]

Nat estava sentada no bar da boate. Virou a quinta dose de tequila pura e logo pediu mais.

— Outra, por favor. — disse ao barman.

— Hey... Você não acha que já bebeu demais por hoje?

Elana sentou-se no banco ao seu lado. O show havia acabado há 15 minutos, agora a música rolava no som ambiente.

— Elanaaaaa, A CANTORA mais gostosa que eu conheço. — Nat disse, sorrindo de cabeça baixa, com os olhos fixados no balcão à sua frente.

O barman colocou a dose de tequila em frente a Nat, que ameaçou pegar o copo, mas foi surpreendida por Elana.

— Eu acho que pra você já chega. — disse, pegando a tequila com mais rapidez e tomando em seguida. — Você já está quente o suficiente.

Nat não protestou e sorriu para ela.

— Mas me diz, você está realmente se esquentando pra mim ou é só dor de cotovelo?

— Eu não sei do que você está falando. — Nat deu um sorriso de canto para ela.

— Bom, porque a menos que tenha levado um chifre, o que acredito que não seja o seu caso, quem bebe desse jeito, largada no bar com essa cara de depressiva, só pode estar sofrendo de amor. — Elana disse com humor.

Nat sorriu e levantou-se.

— Eu desconheço todos esses tipos de porre que você me citou. Exceto o primeiro, que a partir de agora pode ser o meu caso.

— Ótimo! Eu vou me fazer de desentendida e fingir que acredito em você. — Elana disse, se pondo em frente a Nat.

— Afinal, não é todo dia que temos a chance de ir parar na cama de Nat Rosa, não é mesmo?! — sussurrou para ela.

As duas se entreolhavam sorrindo maliciosamente.

Claro! Aqui está o texto com a substituição de Elana por Tati:

— Então, por favor, me acompanhe até minha casa, Senhorita Rosa. — Nat segurou a mão de Tati e saiu puxando-a consigo.

[...]

— Pronto, já estamos em casa, agora desembucha, criatura. — Cele acompanhou Sofi até em casa, percebeu que ela estava alterada e levemente abalada e preferiu não deixar a amiga sozinha.

— Eu não tenho nada para falar. — Sofi estava sentada no sofá da sala, desajeitada, retirando os sapatos.

— Ah, não?! — Cele sentou-se ao seu lado. — Por favor, Sofi, você esteve no banheiro com a Nat por minutos, de repente vocês duas saem totalmente abaladas e você vai me dizer que não tem nada para falar?!

— Não. Eu entrei no banheiro e ela estava lá. Conversamos e ela saiu, depois eu saí e fim.

— E você quer enganar a mim? Que te conheço há anos, que vi a tensão sexual que rolava entre vocês duas, que te vi sair ofegante do banheiro e ficar toda esquisita depois! Ha-ha-ha — disse irônica.

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