Chapter 7

190 18 87
                                    

Olá, ansiosos leitores.
Acredito que a maioria de vocês não entendam o porquê esse capítulo está sendo publicado em uma quinta-feira, então vou explicar: Com as voltas das aulas, me vi obrigada a organizar meu cronograma de posts, e pelo estudo integral, é um sufoco escrever até mesmo capítulos semanais. Em uma tentativa de adaptação, mudei o dia de publicação dos capítulos.
E spoiler: Faltam pouquíssimos capítulos para o fim da fanfic — Porque tudo que é bom, acaba rápido.
Enfim, boa leitura e não esqueçam do votinho ⭐.

/////////////

O vestiário está sufocante. Sandro ainda não descobriu os sentimentos que deveria sentir, mas descobriu os que não deveria.

Ele não está conseguindo respirar, e todos os músculos do seu corpo parecem se contrair, em busca de uma falha no espaço-tempo que possa evaporá-lo daquele lugar. Ricardo está sem camisa, e Sandro não consegue negar a vontade de encará-lo agora.

O paulista engole aquele sentimento, acreditando que é meramente uma atração física derivada dos sentimentos redescobertos nos últimos dias. No entanto, quando Ricardo coloca a camisa de gola, o fogaréu no peito de Sandro parece receber litros a mais de gasolina. Sua vontade de tocá-lo é insaciável.

Ele foge, porque não consegue ver nenhuma outra solução plausível. Enquanto a equipe organiza o espaço, Sandro percebe que está diante de um desafio; precisará dividir um espaço minúsculo com Ricardo. Mentalmente, ele passou a repetir: ‘Haja naturalmente, aja naturalmente’ enquanto respirava fundo.

Talvez os anos lidando com a imprensa foram de grande ajuda; Ricardo sequer percebe sua euforia.

O espaço era claustrofóbico, e logicamente, isso resultou em uma guerra. Ao longo da gravação, Ricardo acertou dois chutes acidentalmente no pé do paulista, e Sandro devolveu em cinco. E enquanto eles esperavam para ver o resultado das filmagens — Com tentativas falhas de Ricardo de iniciar uma conversa —, Sandro notou que as suas coxas estavam doendo, e nada disso era culpa de Ricardo, mas ele insiste em culpá-lo. Maldito carioca. Sandro irá matá-ló.

Principalmente depois do que disse durante a gravação; Algo que o tirou de órbita e irá tirar seu sono também. Ricardo é um homem morto.

“Sandro, arruma essa cara.” Catarina sussurra, quando propositalmente esbarra nele caminhando para o outro lado da sala.

A boca de Sandro pende em horror, mas ele não consegue reagir para responder.

“Boneca” Ricardo coloca a mão no seu ombro. “Cê tá tranquilo?”

Sandro com certeza irá matá-ló. “Cara, não..” rosna. “Não consigo crer que cê meteu uma daquelas no meio da gravação e não me contou que caralhos era!”

Sandro se recusa a continuar encarando Ricardo; Seu sorriso não permite. “Vishh, calma. Foi mal, foi mal, vacilei. Mas eu tinha que avisar, né? Ou cê nem ia saber.”

Ricardo não entendia, mas Sandro sabia que, no fundo, sua raiva era resultado de um disfarce e uma grande culpa. Ele estava começando a compreender que o carioca era, de certa forma, atraente — Na lista de coisas que nunca diria para Ricardo, essa afirmação estava em primeiro lugar —, mas a frase proferida detinha um carinho que não pertencia à ele.

“Onde cê ouviu aquilo?”

“Aquilo o que?”

“Não mete essa!” Afirmou

Ricardo balançou a mão. “Ouvi por aí.”

Sandro fechou os punhos. Ele sabia que apenas uma pessoa diria algo daquela forma. No fundo, odiava saber que Ricardo era terrivelmente parecido com o grande amor de sua vida. Seu gosto por garotos realmente não mudava, e isso estava o irritando, porque ele não devia gostar de garotos mais.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 09 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

ESCÂNDALO! | PauneiroOnde histórias criam vida. Descubra agora