Chapter 6

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Olá, gentils leitores!
Sei que eu dei um sumiço semanal, mas é porque estive focando na minha conta de edits (JojoWr_2) no tiktok! Dêem uma olhada, caso queiram ver algumas motions de Pauneiro — E sim, isso é um desenho de um Sandro dançante que fiz para um das motions —.
Em relação ao capítulo, não posso dizer que foi um dos melhores que escrevi, então aceito críticas construtivas para modificar detalhes nele!
Enfim, espero que seja do agrado dos senhores, boa leitura e não esqueçam do votinho ⭐.

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“As vezes, tenho medo que aconteça com ele como aconteceu com você, Martin” Ele diz.

Sandro está escorado na porta, bisbilhotando a conversa. Mas como exatamente chegou a esse lugar, ninguém sabe. Nem mesmo ele.

Seu dia começou terrivelmente barulhento. As batidas incessantes na porta ecoaram por todo o quarto, acordando até mesmo os pilotos de outras suítes. Quando seus olhos finalmente abriram e piscaram, jurou de pé junto que a situação estava sob controle. Mas cometeu o erro de olhar para o lado, encontrando ninguém menos que Ricardo Jesus, jogado ao seu lado feito um pedaço de merda.

Catarina nunca recebeu nenhuma punição pelo seu modo de trabalhar barulhento. No entanto, Sandro gostaria que neste momento, ela fosse jogada na fogueira ardente, como na idade média.

Ele estava estressado, mas lançou um olhar esquisito para o loiro. De alguma forma, o principal fator para a sua irritação não era a presença dele.

Mesmo assim, durante aquela maldita manhã, Ricardo — Pela primeira vez em anos desde que saiu da casa de sua mãe — foi despertado aos murros. Eles estavam visivelmente esfarrapados, como se a noite anterior tivesse sido terrivelmente longa, e estranhamente constrangidos, dado as circunstâncias.

Os cabelos bagunçados e o rosto de ressaca eram inegáveis, mas tornaram o momento único. Sandro estava gritando para Ricardo deixar de ser lesado e levantar, porque poderiam ser pegos no flagra. No entanto, ele acordou com gargalhadas e uma confusão escondida no sorriso.

Até aquele segundo, as travesseiradas pareciam divertidas, e os chutes não eram exatamente ofensivos. Mas, para complementar o momento, ocorreu o maior trauma cinematográfico da vida de Sandro, que começou com uma única frase. “Saiam de perto. Imprestáveeel, tô entrando!”

Quando a mulher girou a maçaneta, a porta não estava trancada. Entrou, e apesar de estar acompanhada de uma equipe completa de estilistas, eles aguardavam na porta algum sinal. “Que calor, fala sério! Ainda adiaram a corrida de hoj-” Sua frase desandou nos segundos que antecederam. As blusas desabotoadas e o rosto de choque, em conjunto com a barraca armada, comum depois de acordar; Parecia que havia desmoronado o plano de esconde-esconde.

Sandro afundou o travesseiro no rosto e começou a proferir um punhado de xingamentos, como os que repetia cotidianamente quando não havia nenhuma explicação. Ricardo não parecia estar assustado, mas pelo seu sorriso forçado, estava derretendo de nervoso.

“Cê acordou ele, Cat” Murmurou, inclinado a provocar o mal para disfarçar o tremor nas mãos.

“Pelo amor de deus, Sandro!” Catarina berrou, desacreditada que não havia um dia que o bendito garoto não fizesse parte de uma polêmica. “Eu queria fazer vocês sumirem, cara! E agora, como vou chamar a Pen com você nesse estado? Me faça o favor!” Ela pegou o celular e digitou algumas mensagens, depois aproximando-o da boca. Observou a curiosidade espalhando-se do lado de fora e trancou a porta. “Vida, aparentemente o recém-piloto que estava procurando está como intruso em um momento indevido na minha belíssima manhã.”

ESCÂNDALO! | PauneiroOnde histórias criam vida. Descubra agora