Zoro andava pela cozinha com um copo d'água nas mãos, tentando desfazer o nó que a madrugada havia deixado em sua cabeça. A festa havia sido animada, com reviravoltas inesperadas, mas agora era hora de encontrar um pouco de paz na calma da cozinha ainda escura. Ao fechar a geladeira, ele se deparou com Sabo, também em busca de água e possivelmente de um momento para refletir e relembrar.
— E aí, Sabo? A festa ainda estava animada quando vocês saíram? — O esverdeado perguntou, tomando um gole de água.
Sabo ergueu uma sobrancelha, sorrindo levemente ao reconhecer o tom divertido de Zoro. — Animada é pouco. Mas também parece que vocês continuaram com a mesma energia depois que saímos.
Lembrando-se das competições de jogos, das apostas rolando e de tudo que ocorreu quando chegaram em casa, Zoro respondeu — Ah, sim... Ace e Marco arrumaram um jeito de animar mais ainda as coisas da festa. Fizeram uma das clássicas apostas deles. Não faço ideia de qual vai ser a prenda, mas o Ace perdeu e pela cara que ele fez dessa vez eu acho que vai ser hilário.
Sabo arqueou as sobrancelhas, curioso. — Não tem nem uma ideia do que vai ser?
Zoro deu de ombros — Não tenho a menor ideia. Considerando que da última vez ele teve que discursar e defender a tese sobre “Início do Universo: O paradoxo dos bodybuilders que se levantam mutuamente”, eu não espero mais nada vindo da cabeça do Marco.
O loiro riu, imaginando as possíveis prendas que Ace teria que lidar — Vocês sempre arrumam um jeito de tornar as festas inesquecíveis, só acho que deveriam fazer essas coisas antes dos momentos em que eu vou embora.
Zoro concordou, sorrindo de forma cúmplice com Sabo. — E aí, como foi o restante da noite para vocês?
Os olhos de um azul naval correram para baixo, encarando as marcas que a noite havia deixado em seus corpos — Acho que não precisamos dizer muito. As marcas falam por si só — Um pequeno sorriso de surgiu no rosto do esverdeado ao olhar para seus próprios sinais da noite anterior.
Os dois trocaram um olhar cúmplice, sabendo que aquela madrugada seria uma memória compartilhada entre amigos por muito tempo. Era bom ter momentos assim, onde podem simplesmente ser quem eram, sem preocupações além da próxima risada compartilhada.
Quando o Sol da manhã iluminou a nada humilde residência D., espalhando uma luz suave pelos cômodos, Luffy foi o primeiro a acordar, ainda sonolento, mas com fome, decidiu tomar um banho rápido para se amenizar as lembranças da madrugada. Enquanto se despia em frente ao espelho, pode ver os arranhões em suas costas e ombros, os leves chupões em seu pescoço e nuca e todos os outros resultados de uma noite extremamente aproveitada.
Depois do banho, vestiu sua camiseta e foi para a cozinha preparar um café da manhã farto. O cheiro de café fresco e panquecas logo começou a se espalhar pela casa, Nami foi a segunda a acordar, ainda um pouco sonolenta, ela seguiu o cheiro de comida até a cozinha. Encontrou Luffy cantando baixinho enquanto preparava as panquecas.
— Bom dia, Luffy — disse ela, sorrindo.
— Bom dia, Nami! Pronta para um café da manhã de campeão?
— Com certeza. Eu tô faminta.
— Então me dê mais cinco minutos e já coloco tudo na mesa.
Pouco depois, Zoro apareceu, coçando a cabeça e bocejando. Ele também havia decidido tomar um banho rápido antes de descer, mas não fazia questão de usar sua camiseta para esconder as marcas — Vocês já estão de pé? Achei que não seria o último a acordar.
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Pelo bem daqueles que amamos
Fiksi PenggemarEm Nova Éden, um país vibrante e cheio de contrastes, Luffy, um jovem recém-formado no ensino médio, inicia uma jornada de autodescoberta e liberdade. Ao lado de seus irmãos, ele explora a vida adulta entre trabalhos temporários e aventuras pela din...