Amarei você e as flores que nasceram de ti

Cap.5:Manhãs

(Grécia Antiga.
Ἀπόλλων/Apóllōn/Apollon = nome Apolo no idioma de origem.
Υάκινθος/Hyákinthos/Hyacinthus = nome Jacinto no idioma de origem.
Só pra vcs saberem.👍
Apolo não quer sair da cama de seu amado.)

  É uma manhã de verão, mas o sol ainda não tinha nascido, tudo estava escuro ainda.

  Isso se devia ao fato de que Apollon, o deus responsável por trazer o sol, estava de preguiça na cama de seu amante, Hyacinthus.

  __Polly.__ o mortal chamou, não querendo se levantar nem abrir os olhos.

  __Sim, Hya?__ abraçou o amante um pouco mais forte, também não querendo se levantar ou abrir seus olhos.

  __Você tem que guiar o sol ao seu nascer.__ lembrou o deus que soltou resmungos.

  __O mundo não se importa de ficar alguns minutos a mais sem sol.__ disse, puxando a coberta para cobrir-los mais.

  Jacinto suspirou e empurrou Apolo, virando de costas para ele, o deus se vê obrigado a abrir os olhos.

  __Hya...__ Ele chama e se aproxima para abraçar seu amor, que se distanciou.

  __Apollon, vai levantar o sol.__ mandou, sim, ele mandou um deus, usando ainda o nome dele.

  Apollon vendo como Hyacinthus o chamou pelo nome e seu tom de voz, soltou um suspiro junto de vários resmungos enquanto se levantava.

  Ele se estica e olha seu amado uma última vez, querendo e muito que ele mudasse de ideia e o deixasse ficar, mas Jacinto continuou de costas para ele na cama.

  Apolo bufa e se teletransporta para seus estábulos, onde seus cavalos esperavam mal humarodos com a demora dele.

  __Desculpa a demora.__ o deus disse aos cavalos enquanto abria as baias do estábulo.

  Etíope relincha irritado enquanto saia de sua baia, os outros cavalos o seguiram, mas sem se pronunciarem.

  O deus então segue a habitual rotina de escovar os cavalos, dar feno e água, para só então poder prender eles a carruagem do sol e começar o dia.

  Enquanto fazia isso, Apollon não parava de resmungar sobre como preferia estar deitado na came abraçando Jacinto.

  Éous, de saco cheio, dá um coice no deus, acertando bem no meio das pernas dele.

  __Éous!__ repreendeu o deus do sol enquanto cobria sua intimidade, os outros cavalos relincharam como se risem daquilo.__ Hahaha, que engraçado.__ resmungou.

  Assim que terminou de fazer os preparativos para começar a jornada que fazem todos os dias.

  Os cavalos empinaram e sem deixar oportunidades para Apolo subir na carruagem, eles se foram fazendo o sol nascer.

  __Zeus devia ter deixado alguém para apenas cuidar dos cavalos e arruma-los para o dia, mas não, tinha que me anunciar como o novo deus do sol.__ reclamou e se teletrasportou de volta ao quarto de Jacinto.

  Ao chegar lá, viu que Hyacinthus ainda estava confortavelmente deitado na cama coberto pelos cobertores, o mesmo deve ter voltado a dormir.

  Apollon suspirou e entrou debaixo das cobertas e puxou seu amante para um abraço, beijando o cabelo do mesmo.

  __Uhm... levantou o sol?__ Jacinto perguntou meio grogue de sono.

  __Levantei.__ respondeu virando o rosto do amado para dar um beijo nele.

  Ao se separarem, o mortal se vira e se aconchega no abraço do deus, que sorri e calmamente começa a acariciar o cabelo do mesmo.

  Os dois ficam ali a manhã inteira, não se importanto com o que tem que fazerem naquele dia, tinham decidido que apenas ficariam ali.

  E foi assim que começaram os solstícios.

Palavras:580