Cap 9:No nosso campo sagrado

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(Grécia Antiga
Já estão em um relacionamento.)

  Apollon e Hyacinthus estavam apostando corrida ao campo onde sempre se encontravam e se escondiam de todos.

  No momento, ambos estavam lado a lado e acirrados, o deus poderia vencer facilmente a corrida, mas prefere agradar seu amante correndo na mesma velocidade que um mortal.

  Quando chegaram no campo, Jacinto saiu vitorioso da corrida, ele se apoiou em seus joelhos ofegante.

  __Como consegues sempre ganhar de mim nas corridas?__ Apolo pergutou, como se ele não deixasse seu amor ganhar de propósito e ele não parecia ter corrido mais de 10 quilômetros dos muros do castelo até ali.

  __Talvez... eu apenas... seja mais rápido... que tu eres.__ disse Hyacinthus entre ofegos.

  __Ora, tens certeza?__ o deus circulou seus braços ao redor da cintura do mortal.__ Como podes ter certeza de que não estou deixando você ganhar de mim?

  __Tu eres muito orgulhoso para não dar tudo de si em tudo que fazes.__ respondeu se virando e pondo suas mãos no rosto do outro.

  Apollon riu com aquilo, não era mentira, mas por Hyacinthus ele se deixará perder, tudo para ver seu rosto iluminar em alegria ao ter ganhado do deus em algo.

  __Talvez eu seja.__ Apolo disse.__ Bom, o vencedor merece um prêmio.__ ele retira a própria coroa de louros pondo na cabeça do mortal.

  __Ganho apenas sua coroa?__ Jacinto perguntou, suas mãos escorregaram para o pescoço do loiro.

  __Queres algo a mais?__ questionou Apollon, gostando do atrevimento de seu amante.

  __Tu disse que o vencedor merece um prêmio.__ puxou o deus para perto, o mesmo teve que conter a vergonha se instalando, mas deixou-se corar.__ Mas sua coroa é apenas o símbolo de vitória, não um prêmio em si.

  O deus da música sorriu e beijou o humano, este que logo retribuiu o beijo.

  Hyacinthus começou a andar para trás trazendo Apollon junto, o beijo de ambos não sendo quebrado.

  Em um momento o mortal tropeceu, o que o vez cair e bater a cabeça, levando o deus junto, Jacinto quebrou o beijo deixando um gemido de dor sair.

  __Deixa eu ver.__ Apolo pediu, levando a mão para a parte de trás da cabeça de seu amante e verificando se não há machucados.

  __Estou bem, não precisa preucupar-se.__ o príncipe disse, retirando as mãos do pescoço do deus do sol para se apoiar em seus próprios cotovelos.

  Apollon se aproxima e dá um rápido selo nos lábios de Hyacinthus, este que cora levemente.

  O mortal sela novamente seus lábios com os do deus, dessa vez o outro deixou-se ser beijado.

  Quanto mais o beijo durava, mais profundo e quente ele se tornava, ambos se separaram envergonhados e ofegantes.

  Apolo não se lembra a última vez que ficou tão nervosso quando seus relacionamentos chegavam a aquele ponto.

  Talvez porque ele nunca ficou nervosso quando era hora de fazer sexo com seu companheiro do momento e ele já fez isso multiplas vezes.

  Só que com Jacinto tudo virou como se fosse a primeira vez, amava ele como nunca amou e o pensamento de introduzir seu amor aos prazeres carnais o faz nervosso e muito envergonhado.

  Sua mente traiçoeira começa a mostrar cenários com seu amado, essas que acabaram despertando sua libido.

  Hyacinthus ofegava e gemia, seu rubor chegava a seus ombros e orelhas, seus olhos brilhavam com as pequenas lágrimas de prazer, suor escorria por seu belo corpo cheio de marcas que ele mesmo deixou.

Amarei você e as flores que nasceram de tiOnde histórias criam vida. Descubra agora