Capítulo 61

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ー Você sabe muito bem que quem você supostamente quer não vai ser mais idiota. ー Falei.

ー Você lembrou a pergunta? ー Gelei.

ー Não, e deduzi que foi mais uma brincadeirinha sua, porque eu estou desde ontem tentando lembrar a droga dessa pergunta e a única coisa que eu lembrei foi uma pergunta idiota que eu fiz e tenho certeza que não é essa. ー Falei. ー E não tem outra.

ー Terminei.

ー Tem como você vir aqui? Agora? ー Ele perguntou.

ー Não, não tem. ー Falei. ー Se você acha que eu vou ser... ー Ele não deixou eu terminar de falar.

ー Porra, Seung, eu não estou pedindo para você vir aqui só porque eu quero te comer, isso também, claro, mas eu quero conversar com você, tem algumas coisas que não estão resolvidas entre a gente. ー Ele disse por fim.

ー Algumas coisas? Nada está resolvido entre a gente, Bang.

ー Você vai vir ou não? ー Ele perguntou. ー Eu estou sozinho aqui, minha mãe levou Jae para passear, porque agora ela não desgruda da criança e os garotos saíram.

ー Por que você não foi junto?

ー Por que eu preciso falar com você e aproveitei esse momento para isso. ー Ele dizia tudo tão calmo, parecia até outra pessoa.

ー Ok, eu vou. ー Me rendi. ー Mas eu não vou ficar muito, se não depois meu pai começa a estranhar. ー Falei.

ー Vou esperar você. ー Ele disse e em seguida desligou. Na minha cara.

Comi e subi correndo para o meu quarto, coloquei uma roupa qualquer, pois eu nem pensava em impressionar Bang Chan, eu só queria saber o que ele tinha de tão importante para conversar comigo, ele nunca foi dessas ladainhas, nunca.

Entrei em meu carro e perdi-me em meus pensamentos, imaginando o que ele tinha de tão importante para falar, quando dei-me por conta, eu já estava na frente de seu prédio.

ー Quer que eu avise para o senhor Bang que você está aqui? ー O porteiro perguntou.

ー Não, ele já sabe da minha presença. ー Falei e ele assentiu.
Entrei no levador e fiquei ali inquieto esperando aquela droga chegar no décimo andar e quando chegou, meu coração quase saiu pela boca, fui bater na porta e nem foi necessário, pois ela logo se abriu.

ー Entre. ー Chan disse. Ele tinha os cabelos bagunçados e usava uma calça de moletom simples e não vestia camisa. Primeiro eu babei bastante em seu corpo e depois entrei, vi ele dar uma risada de leve. Limpei a garganta para disfarçar.

ー Então, o que você tem para conversar comigo? ー Perguntei sentando-me no sofá.

ー Muitas coisas. ー Ele sentou-se no sofá da frente.

ー Você nunca teve muitas coisas para falar comigo? Por que teria agora que a gente mal está se falando? ー Fui obrigado a perguntar e vi ele ficar sem resposta.

ー Eu sei, até eu me surpreendi com isso. ー Ele disse.

ー Então vamos direto ao assunto. ー Falei e ele me olhou, em seguida molhando os lábios involuntariamente.

ー Lembra quando você apareceu sozinho na rua 6 e nós começamos a mexer com você, foi praticamente onde tudo começou. ー Vi que Bang Chan estava meio perdido.

ー Sim, até que vocês me sequestraram? Lembro perfeitamente. ー Fui direto. ー E depois veio a grande merda: perdi minha virgindade com você em troca da vida idiota do filho da puta do Yeonjun. Tem certeza que você quer lembrar essas coisas? Eu não quero, só tenho más lembranças.

Possesive | Chanmin/Seungchan Onde histórias criam vida. Descubra agora