Possesive | Chanmin/Seungchan

Capítulo 29

pov' seungmin

Chegamos na boate e o barulho do lado de fora já estava ensurdecedor. Bang Chan jogou a chave do carro para um manobrista qualquer e segurou minha mão, isso me fez abrir um grande sorriso, um sorriso que logo cessou quando vi que ele só fez isso para que eu podesse entrar numa boa na boate.

– Ele está comigo – Bang disse a um cara que estava parado na porta, ele apenas assentiu e liberou a entrada e Chan soltou minha mão.

Os garotos vinham logo atrás, eu estava morrendo de  medo daqueles caras estranhos que tinha ali, totalmente tatuados e que me olhavam maliciosamente. Bang Chan nem se ligou nisso, já que estava ocupado demais olhando para umas vadias que dançavam seminuas.

Segurei seu braço por medo daqueles caras, ele travou o maxilar reprovando minha ação, revirei os olhos e soltei seu braço, ele nunca conseguia ser uma pessoa agradável por muito tempo.

Bang cumprimentava alguns homens apenas com um gesto feito pela cabeça, já os garotos eram mais despojados, chegavam dizendo "E aí filho da puta" e logo faziam um toque de mãos cheio de frescura. Pudia ver que Chan estava incomodado com minha presença.

Enquanto andávamos passando por toda aquela gente e ouvindo aquele som absurdamente alto de acabar com qualquer audição saudável, alas eram abertas, como se Christopher fosse algum tipo de chefão ali.

Podia ver o respeito que tinham por ele, também vi alguns olhares curiosos sobre mim, até porque Christopher não costumava chegar acompanhado. Finalmente entendi o motivo de ele se achar tanto assim, ele tinha esse monte de gente para babar seu ovo, ridículo isso.

– Todos esses homens assustadores são Canadians? – Perguntei em seu ouvido por causa do barulho.

– A maioria, alguns são só parceiros de fé.

– Tô com medo.

– Ninguém mandou querer vir – Disse indiferente quase dando uma volta de 360° com a cabeça quando uma garota com um vestido quase mostrando os órgãos passou.

E claro, Bang Chan não poderia deixar de dar o seu showzinho para me irritar e apertou a bunda da garota, me deixando puto da vida. Ela olhou para trás e deu um sorrisinho do tipo "Me come" e ele piscou para ela, porra, por que ele fazia isso comigo?

Entrei na primeira multidão que vi, me desfazendo de Bang Chan que nem percebeu de tanto que ficava metendo a balaca e mexendo com as garotas. Saí batendo pé passando furioso pelos outros e pisando em alguns pés sem pedir desculpas, tentei me acalmar um pouco e comecei a pedir licença para passar entre as pessoas que dançavam de um jeito um pouco (Totalmente) vulgar, principalmente algumas garotas de dançavam se roçando naqueles homens nojentos. Tinha gente de todos os níveis, garotos mais largados e uns mais serios, mulheres totalmente vadias, mas tinha umas que eu pude ver que davam o valor, notei que estava completamente perdido, mas não liguei e continuei andando.

– E aí gatinho, vem sempre aqui? – Senti uma mão em meu ombro, endureci, mas não parei de caminhar, até que senti a mão ir para meu braço e me puxar – Não se faça de difícil, vem cá – Dei de cara com um homem loiro e com lindos olhos castanhos, porém devia ser bem mais velho – Qual seu nome – Me puxou para perto de seu corpo.

– Me larga – Gritei.

– Largar? Por que? – Ele tentou me beijar mas eu consegui empurrá-lo fortemente e continuei andando pela multidão que dançava, perdi a conta de quantas vezes passaram a mão em minha bunda, talvez isso fosse um lema.

Parei em um bar que tinha ali e me sentei naquelas cadeiras altas. Pedi uma água e o cara riu da minha cara.

– Garrafas de água nunca saem por aqui, apenas para cobrir o álcool quando alguem está muito bêbado, você é um gostoso ingênuo – Disse rindo.