Possesive | Chanmin/Seungchan

Capítulo 93

ー Esse? ー Changbin me entregou.

ー Perfeito. ー Passei ele por volta de meu corpo.

ー Não esquece disso. ー Hyun me entregou um buquê com rosas vermelhas, revirei os olhos.

ー Isso é tão... clichê. ー Falei.

ー Você não pode ter Seungmin só na base da fodeção, meu amigo. ー Changbin acrescentou. ー Se você o quer mesmo como namorado, tem que fazer alguns agrados.

ー Meu pau duro já é um grande agrado, você não acha?

ー Eu não, cara. Larga daqui, que coisa bem gay. ー Seo disse.

ー É, que coisa bem Hyun. ー Falei.

ー Vai te foder, Chan. Não enche. ー Ele disse bravo.

ー Mal aí, dude. ー Dei um soco no braço dele como desculpas, isso que os brothers fazem. ー Estou odiando esse terno, falei que eu ia ficar parecendo um pinguim. ー Falei. ー Já sei. ー Tirei o paletó e fiquei apenas com a camisa social, dobrei as mangas, tirei aquela camisa de dentro daquela calça social, a qual eu troquei por uma calça jeans que havia custado uma grana preta. Em seguida, eu estava sofisticado do meu jeito.ー Pronto, esse sim é Bang Chan, o gostosão. ー Falei me olhando no espelho.

ー Min vai encher seu saco. ー Changbin disse.

ー Eu aguento. ー Sorri. ー Vou lá, dudes. ー Falei. ー Ainda tem a parte daquele restaurante chato. Mas firmeza, tudo pelo meu garoto. ー Em seguida, eu estava saindo do apartamento e indo até o elevador com aquele buquê nas mãos. Entrei no elevador e tinha duas morenas gostosinhas que eu nunca havia visto no prédio, ambas ficaram me olhando com cara de puta. Botei uma das mãos no bolso, enquanto eu segurava o buquê com a outra, e me fiz de indiferente perante aquelas gostosas.

ー Eu adoraria se esse buquê fosse para mim. ー Uma falou.

ー E eu adoraria se o cara que está segurando esse buquê fosse para mim. ー A outra completou e o elevador chegou no estacionamento. Mas antes de sair, olhei para elas e pisquei.

ー Nunca vão conseguir com que isso aconteça. ー Falei e o elevador se fechou.

Fui até meu carro e entrei, coloquei as flores cuidadosamente no banco do carona e dirigi o carro numa velocidade razoável para não foder com tudo, no horário combinado, eu estava na frente da casa de Min.

Desci do carro e deduzi que a dondoca não estava pronto, então apertei a campainha para entrar, a barata abriu.

ー Onde está Seung? ー Fui direto e já entrando.

ー No meu bolso que não está. ー Jisung respondeu.

ー Estou falando sério.

ー Qualquer pessoa inteligente deduziria que se o namorado não está aqui ou não abriu a porta, é que ele está se arrumando.

ー Mas já era para ele estar pronto. ー Rebati.

ー Pois é, mas espera.

ー Hey, barata. Quero que você seja sincero... Como estou? ー Fui obrigado a perguntar.

ー Idiota como sempre. ー Ele respondeu.

ー É sério, será que Seungmin vai reclamar muito porque não estou de paletó? ー Perguntei preocupado.

ー Não. ー Ele disse simples. ー tchau. ー Ele subiu as escadas e desapareceu. Sentei naquele sofá e fiz a única coisa que eu poderia fazer... Esperar.

Porra, que garoto demorado.

Peguei meu celular e comecei à procurar algumas distrações, como alguns jogos idiotas que eu havia baixado, ou fotos de algumas mulheres nuas, as quais eu apaguei na hora, se Min visse eu estava fodido. Em seguida, ouvi um barulho de sapato se chocando contra o chão, e coloquei rapidamente meus olhos nas escadas, puta que pariu... Seungmin estava lindo, ou melhor, perfeito. Eu entendi perfeitamente o motivo de eu ter me apaixonado por ele, logo por ele, ele era dono de uma beleza extraordinária, sem contar o seu jeito, ele era o unico garoto que não focava em fazer tudo o que eu queria, ele não tinha medo de mim, não tinha medo de falar a verdade em minha cara e ali estava, o garoto dos meus sonhos. Confesso que fiquei um pouco nervoso ao vê-lo lindo daquele jeito, levante rapidamente e sorri para ele que terminava de descer as escadas. Sua roupa estava perfeita, ele era incrível.

ー Porra... Você está perfeito. ー Consegui dizer. Ele chegou perto de mim com o seu perfume maravilhoso e me beijou. ー Isso é pra você. ー O entreguei as rosas.

ー Rosas? Nunca imaginei que um dia eu ganharia isso de você. ー Ele sorriu.

ー Pois é, os garotos me obrigaram. ー Entreguei o jogo.

ー Especificamente Hyun, não? ー Ele chutou.

ー Sim. ー Sorri, eu estava me sentindo um mangolão, eu não conseguia parar de sorrir, eu estava nervoso e minha boca ficava seca toda hora, porra, que garoto bem filha da puta.

ー Suas bochechas estão coradas. ー Ele disse.

ー Sério? ー Me olhei na tela do meu celular e era verdade. ー Parabéns. Você realmente conseguiu me deixar corado e nenhum ser humano me deixou assim, só na terceira série, quando uma garota beijou minha bochecha.

ー E eu devo matar essa garota? ー Eu amava aquele senso de humor irritante.

ー Por enquanto não.ー Falei e o puxei para mim lhe dando um novo beijo. ー Vamos, Senhor Kim? ー Dei meu braço para ele que riu.

ー Isso não combina mesmo com você. ー Ele gargalhou. ー E você está lindo.

ー Pensei que iria me bater porque não vim de paletó.

ー Bater em você? Por que? Você está gostoso. ー Ele mordeu meu lóbulo, juro que eu não iria me preocupar com uma rapidinha antes de ir para o restaurante.

ー Tchau para você, Min. ー Jisung abraçou Seungmin. ー Bom jantar. ー Em seguida a barata saiu.

"A limousine chegou." - Recebia a mensagem, bom já era hora de parar de enrolar.

Seung abriu a porta e nós fomos até o portão, na verdade, ele parou antes mesmo de chegar até ele, ou seja, ao ver a limousine. Alguns vizinhos olhavam curiosos, vi minha mãe da janela e ela acenou e sorriu para mim. Min continuava parado.

ー Eu... ー Ele não conseguia falar. ー Chan... O que é isso?

ー Uma limosine. ー Dei de ombros, joguei a chave do meu carro para o motorista da limosine e pedi para que ele colocasse meu veículo na garagem de minha mãe. E foi o que ele fez.

ー Isso não foi ideia do Bang, tenho certeza. ー Jisung disse.

ー Você não ia ir embora? ー Reforcei. ー Tchau.

ー Eu estou sem palavras. ー Min começou à andar devagar até o carro. ー Eu te amo. ー Ele me abraçou e me beijou fortemente. ー Muito mesmo, eu não quero ficar sem você, Chan. Não me vejo mais sem você. ー Ele começou à chorar e eu senti uma pontada no peito, como se eu sentisse qual era sua verdadeira preocupação, no caso, seu pai. Ele tinha medo que ele descobrisse tudo e nos afastasse. ー Droga. ー Ele tentou secar as lágrimas, mas eu mesmo fiz isso.

ー Eu já falei, Min. Te buscaria no inferno se fosse preciso. ー Sorri. ー Agora vamos, estou com fome. ー Deixei ele entrar primeiro e em seguida entrei junto naquele carro luxuoso, tinha bebidas de tudo quanto é tipo e espaço suficiente para caminhar. Normalmente eu só usava limousine para ir à alguma reunião importante. Reunião entre grandes gangues.

ー Isso é inacreditável. ー Seung disse ao entrar.

ー Quem? Eu? ー Brinquei e ele revirou os olhos.

ー Olha isso, isso não é um carro, é uma casa, da pra viver aqui dentro.

ー Nunca andou de limosine?

ー Na verdade... ー Ele ficou pensativo. ー Uma vez, quando eu era pequeno, minha mãe ainda era viva e nós fomos à uma festa importante da empresa do meu pai.