Possesive | Chanmin/Seungchan

Capítulo 44

ー Não sei porque eu me preocupo tanto, Changbin. Esse garoto está sempre me colocando no cu do capeta, e lá vou eu, ajudá-lo.

ー Você fará isso pelo meu amigo, Seung?

ー Seung? É o Seungmin? ー Ouvi a voz de Bang Chan.

ー Changbin, onde você está? ー Perguntei estranhando a intromissão do Bang.

ー No quarto, mas esqueci de fechar a porta e esse otário entrou. Larga daqui, Bang, deixa eu falar com ele ー Changbin o xingou.

ー Óbvio que não, cuzão. Me da o telefone aqui. ー Bang Chan disse. ー Oi, Seungmin. Só para dizer que você é um filho da puta. ー Disse com a voz mei o alterada, ele estava chapado.

ー Bang Chan, você tem uma criança para cuidar seu imbecil.ー Ignorei o fato de ser chamado de puta. ー Como você tem coragem de se chapar assim? ー Perguntei incrédulo.

ー EU NÃO SIRVO PARA SER PAI, PORRA. ー Gritou do outro lado da linha, fazendo eu afastar o celular do ouvido. ー MAS QUE CARALHO, EU NÃO SEI FAZER ISSO.

ー Calma, Christopher. Vai acordar a menina. ー Ouvi Bin tentar o acalmar e eu tinha que ir lá e fazer algo, porém daqui a pouco meu pai chegaria, e se ele não me visse em casa, eu estaria fodido, ainda não havia saído completamente do castigo. Droga, o que eu faria?

ー EU VOU DAR ELA, SEUNG VOU DAR ELA PARA ALGUM TIPO DE ADOÇÃO. ー Ele continuava gritando sobre o efeito das drogas, e cada vez eu sentia mais que tinha que fazer algo.
Ele não podia fazer Jaemin passar de mão em mão assim, ela não tinha culpa de nada e eu o entendia por ele estar perdido por ter que cuidar de uma criança sozinho, me senti na obrigação de ajudar. Ajudar Jae, não ele. Desliguei o celular rapidamente e levei as mãos à cabeça pensando no que fazer, até que meu celular tocou novamente, atendi.

ー Seung. ー Meu pai disse do outro lado da linha. ー Não vou conseguir chegar hoje, não me espere. Tive que vir para outra cidade resolver uns negócios da empresa.

ー Sem problemas, pai. ー Falei como se aquilo fosse uma luz.

ー Mesmo?

ー Sim, eu entendo. Te amo.

ー Ok, também te amo, filho. Beijos. ー Ele desligou e eu saí correndo igual um louco, pegando um casaco e as chaves do carro.

Cheguei no prédio e esperei o porteiro abrir e fui voando em direção ao elevador, parecia que não chegava nunca no décimo andar, quando cheguei respirei fundo e bati na porta. Changbin atendeu.

ー Ah, Seungmin. Graças à Deus. Só você para dar um jeito nesse filho da puta. ー Ele disse meio irado.

Entrei rapidamente e avistei Chan sentado no sofá com um cigarro em uma mão e uma garrafa de vodka na outra.

ー Isso, seu otário. Se mata desse jeito ー Falei tirando a garrafa de suas mãos, ele logo levantou violentamente em minha direção, como se fosse me bater. Larguei a garrafa em um lugar qualquer. ー Você está louco, Christopher? Quer morrer? ー Lhe dei um tapa na cara e o mesmo estava meio viajando, tendo reação minutos depois.

ー Você me bateu, Seung? É sério? Que feio. ー Ele dizia meio sem se ligar no que estava falando.

ー Olha para você, Bang Chan. Bêbado e chapado. Tudo isso porque agora tem uma responsabilidade.

ー Responsbilda... ー Ele tentou pronunciar a palavra, mas não conseguia pois estava em estado deplorável. ー Que? ー Olhei para os garotos que observavam tudo achando aquilo divertido.