Possesive | Chanmin/Seungchan

Capítulo 31

pov' seungmin

– Você não tem mesmo medo de morrer – Chan me tirou de seu colo e levantou junto com os garotos. Minho logo chegou e se posicionou. Yeonjun estava com mais três homens, estava tudo igual, quatro de um lado e quatro de outro – Quem deixou você entrar? – Bang Chan perguntou encarando Yeonjun tão de perto que parecia que iam se beijar.

– Digamos que tive que matar um ou dois... Mas não tem problema já que você tirou a vida de vários homens meus – Yeonjun falou e pude concluir que não o conhecia mais.

Dezenas de Canadians começaram a se aproximar, Chan fez um sinal negativo com a mão.

– Não se preocupem, gosto de igualdade – Eles assentiram, confiavam em Bang Chan – As gatinhas aqui não arranham – Se referiu a Yeonjun, Taehyun e os outros dois quu estavam juntos – Só miam – Riu – O que vocês querem?

– Nada, só viemos ver como está o movimento...

– Ver o movimento? Sabem que não são bem vindos aqui – Minho disse.

– Vocês são Killers, Killers não são bem vindos, são bem mortos – Hyunjin falou.

– Vocês tem quinze minutos para saírem, são dezenas de homens contra quatro – Foi a vez de Changbin falar, Bang Chan continuava quieto como se soubesse que havia algo errado.

– Eu acho que não – San apertou um aparelho e a boate foi invadida por muitos Killers dando tiros para cima – Coloquei minhas maos na cabeça como se fosse adiantar alguma coisa. As mulheres corriam dando gritos histéricos de um lado para o outro.

– Porra do caralho – Bang exclamou pegando o revolver – Sobe Seungmin – Apontou para um escada que tinha lá no fundo – Não sai de lá, depois eu te busco – Disse protetor. Havia sido uma armação e tanto dos Killers.

Corri em direção a escada e subi correndo, tropecei várias vezes, eu estava preocupado com os garotos. Achei uma sala qualquer e me tranquei nela. Ouvia os barulhos e tiro e já pensava no pior, eu rezava para que ninguém estivesse ferido, o que seria meio impossível. Resolvi sair daquela sala pois precisava saber o que estava acontecendo, enquanto descia as escadas já pude ver homens machucados no chão e até mortos, isso me deixou com mais pânico ainda. Senti um vento de bala passar por mim.

Avistei Chan atirando em profissionalmente escondido atrás de algo qualquer, eu fazia de tudo para ele não me ver. Até que senti uma dor horrível no peito quando o vi levando um tiro no braço, corri até ele não me preocupando com nada, eu precisava ajudá-lo. Mas antes de chegar nele eu fui impedido.

– Você... Ah você vem comigo – Yeonjun pegou meu cabelo e me agarrou por trás me levando para a saída.

Yeonjun me levou a força para seu carro, chegando até a me machucar. Vi muitos de seus homens saíram feridos, mas eu estava preocupado mesmo era com Chan, mesmo sabendo que os garotos cuidariam dele. Eu não estava nem aí de ser sequestrado, até porque Yeonjun não faria nada comigo, eu acho.

pov' bang chan

Puta que pariu, a dor no meu braço era insuportável, mas não era  a primeira vez. E puta que pariu de novo, Yeonjun o levou. Até tentei fazer algo mas o tiroteio era inacabavel, e também meu braço estava fodido. Christopher Bahng impossibilitado pela primeira vez, quem diria, mas não ficaria assim, não mesmo.

Eu sabia desde o começo que seria um puto perigo, mas Kim Seungmin quer foder com tudo junto com a teimosia tremenda que ele tem. Droga de vida, garoto insuportável.

– Vou buscar o Seungmin – Falei decidido.

– Nem fodendo cara, você vai para o hospital, olha como o seu braço está, daqui a pouco fica sem ele – Hyunjin disse todo brabão, foi engraçado, se não estivesse encuzado até riria.

– Cala a boca Hwang, você sabe que não é a primeira vez. Lembra do ano passado que atingiram minha perna? Estou vivo então larga de drama.

– Pura sorte Bang – Changbin falou.

Senti um fincão no peito quando me liguei na história toda: Yeonjun sequestrou Seungmin para me atingir, tanto que depois que ele o pegou seus Killers boiolas foram embora, deixando minha boate em um estado decadente, o que eles também pagariam, minha sede de vingança aumentava cada vez mais.

Yeonjun estava ficando cada vez mais espertinho, mas não mais que eu. Nada se compara a The Canadians, se Killers vão com pedras, Canadians vão com dez tijolos.

– Mesmo assim, vamos levar você para um hospital – Minho disse me puxando pelo braço bom.

– Porra dude, vai saber o que aquele boiola vai fazer com ele – Falei preocupado, assumo.

– Por que não confessa logo que ama ele? – Changbin perguntou, fiquei quieto.

Eu não amava ninguém, só a mim mesmo, todos sabiam. Mas bom... Kim Seungmin estava mesmo fodendo com os meus sentimentos.

Havia vários Canadians feridos e poucos que eu pude ver já estavam sem vida, coisa que me deixou mais furioso ainda. Eu mataria Yeonjim. Saí da boate acompanhado pelos garotos, mas antes ordenei para os homens bons que ajudassem os feridos e dessem um jeito nos mortos. Que Deus os tenham. E largassem o mais rápido possível, pois logo os tiras chegariam. Era foda ver um grande patrimônio meu destruido, agora aquela boate cairia nas mãos dos caras da lei.

– Eu vou buscar ele porra – Insisti mais uma vez.

– Caralho Chan, eu já te disse que você vai primeiro no hospital e depois nós vamos buscar ele sem essa bala no seu braço – Eu confiava em Hyunjin, então pela primeira vez procurei ouvi-lo.

– Alguém está amando – Changbin disse e eu mandei ele calar a porra da boca. Será que era verdade? Claro que não. "Christopher Bahng não se apaixona" repeti isso em meu pensamento umas três vezes

Chegamos no hospital e logo uma enfermeira super gostosinha veio me atender. Ela me levou para uma sala onde viu que não era grave e me deu uns analgésicos para tontear aquela dor do caralho, em seguida veio o médico.

– Vejamos o que temos aqui... – Aquele velho dizia apreensivo pegando meu braço me fazendo fazer uma careta de dor – Um tiro... Humm – Ele analisava numa tranquilidade que já estava me irritando – Deixa eu ver... – Porra, ele continuava – Sorte, muita sorte, foi de raspão – me senti aliviado – Quase perfurou, por isso sangrou tanto – Explicou e pegou aquelas palhaçadas de médico e começou a fazer o necessário – Pronto, vou chamar a enfermeira para limpar – E assim ele fez, ardeu para porra – Agora vamos costurar pois teve certa profundidade.

– Tanto faz – Falei sério e quando percebi ele estava costurando minha pele, o que doeu para caralho.

Em seguida, ele enfaixou meu braço. Agora me diz para que encaixar? Um mísero curativo já estava de bom tamanho, que porra mesmo, eu tinha coisas mais importantes para fazer. Não parava de pensar na puta do Seungmin, para onde será que o filho da puta do Yeonjun teria o levado?

– Você pode ir mais rápido? – O velho me olhou assustado.

Aquele jeito de tartaruga aleijada já estava me deixando impaciente, daqui a pouco eu explodiria e me virian dizer um monte de ladainhas sobre como eu era mal humorado.

– Calma garoto – Realmente, perto dele eu era um garotinho – Não podemos fazer de qualquer jeito – Quanto mais ele falava mais irritado eu ficava – Pronto – Quando ele disse isso, desci daquela maca e comecei a tirar aquelas roupas hospitalares e colocar as minhas, na frente daquele médico mesmo

– Onde você vai? – Perguntou e eu olhei sem entender – Você só vai ter alta amanhã, precisamos ver se não vai ter nenhum tipo de infecção.

– O quê? – Almentei o tom de voz, eu nunca ficaria ali até amanhã – Vou embora.

– É brincadeira jovem – Deu uma risadinha, me mantive sério.

– Que engraçado vovô, transou com um palhaço? – O médico parou de rir e me olhou sem graça.