dia dos pais

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Quando Nobara retornou à escola após os três dias de suspensão, ela procurou por Haruto e fez questão de se desculpar sinceramente. Além disso, ela mediou uma conversa para que o colega também se desculpasse com Megumi, buscando resolver o conflito da melhor maneira possível.

Ao compartilharem o ocorrido com Yuuji, este reagiu com uma mistura de fúria e preocupação. Ele quase partiu para cima de Haruto em um ímpeto de proteção por Megumi, mas foi contido por seus amigos antes que algo mais grave acontecesse.

Yuuji, reconhecendo a atitude corajosa e nobre de Nobara em defender Megumi, a parabenizou calorosamente, expressando sua admiração pela amiga e sua valorosa ação.

Nobara transbordou de contentamento ao receber as palavras de apoio e reconhecimento de Yuuji. Em um gesto espontâneo, ela o abraçou com gratidão, gesto que foi prontamente retribuído pelo seu melhor amigo.

Era mês de agosto, e mês de agosto significava dia dos pais. O casal estava muito feliz e ansioso para ver a apresentação de dia dos pais na escola que seus filhos frequentavam.

Acomodados um ao lado do outro na plateia, eles mal conseguiam esconder as emoções. Satoru estava mais agitado que o normal, apertando a mão delicada do esposo com força. Suguru não estava muito diferente; apesar de saber esconder bem suas emoções, seu coração batia fortemente no peito e ele estava sorridente.

Enquanto aguardavam, trocavam olhares e sorrisos, compartilhando a expectativa e o orgulho que sentiam de serem pais daquelas crianças tão especiais. O ambiente estava permeado de uma atmosfera calorosa e acolhedora, repleta de pais, mães e familiares ansiosos para celebrar aquele momento único.

Satoru se inclinou ligeiramente para o menor, murmurando em um sussurro:

— Estou tão orgulhoso deles…

Suguru acenou com a cabeça em concordância, o olhar gentil enquanto observava os filhos, que estavam em uma fila, pois logo seriam a vez deles.

E quando o momento finalmente chegou, Satoru não conseguiu conter a emoção e apertou a mão do marido ainda mais forte, o fazendo gemer de dor. Satoru arregalou os olhos, começando a distribuir vários beijinhos pela pele macia como pedido de desculpas.

Ele gritou mais alto que todos na plateia, enviando vários corações para os filhos.

Suguru não conseguiu conter a risada ao ver a reação do albino, e quando seu olhar se encontrou com o dos filhos, ele mandou um beijinho no ar, que foi prontamente capturado por eles e guardado no coração.

O primeiro e o segundo ano apresentariam juntos, permitindo que os irmãos ficassem bem próximos. Logo, eles começaram a cantar uma bela melodia em coral, o que fez Suguru pegar rapidamente seu celular e começar a registrar cada momento.

As vozes das crianças ressoavam pelo teatro com muita harmonia. Satoru acompanhava a apresentação com olhos brilhantes de orgulho enquanto as vozes de seus filhos se elevavam.

Ele podia ouvir o barulho baixinho do filmador e as risadas e elogios dos pais das outras crianças ao redor, mas não conseguia desgrudar o olhar dos filhos.

— É, são meus mesmo. Talentosos iguais ao pai. — O platinado sussurra, se inclinando para o moreno.

Suguru olhou para o de cabelos brancos, sentindo seu próprio coração se encher de felicidade e orgulho. Ele deu um leve sorriso e respondeu no mesmo tom:

— Com certeza. E tão bonitos quanto o outro pai.

Satoru nem podia negar, seu marido era de fato uma obra de arte, então ele só concordou rapidamente com a cabeça.

𝗽𝗮𝗿𝗲𝗻𝘁𝘀; 𝗌𝖺𝗍𝗈𝗌𝗎𝗀𝗎.Onde histórias criam vida. Descubra agora