Dança da meia noite

72 6 13
                                    

(Notas da autora-Tá traumatizante/Fofo o suficiente?)

Abri meus olhos e olhei diretamente para o teto. Estaria eu novamente na casa de Berry sendo estuprado ou abusado?

Não.

O teto tinha a cor branca e as paredes azul marinho. Tirei as mãos que estavam debaixo da coberta que tinha cheiro de lavanda, vi cicatrizes nos pulsos, nada novo, algo de anos atrás.
Senti uma mão muito maior que a minha encostar levemente em uma das cicatrizes do meu pulso esquerdo.
O dedão acareciava as marcas em formato de "X". A mão puxou meu braço até o seu rosto e deu um beijo, me puxando para perto.

Ele me abraçou.

Por medo, não tinha aberto meus olhos, mas espiei e vi ser uma das pessoas que mais amo no mundo, meu marido.

BT-Vendo as cicatrizes denovo, ruivinho?-Ele perguntou sussurrando, para não acordar nosso filho que dormia na mesma cama.

CH-Não, apenas estranhei um pouquinho-Sussurrei de volta.

BT-Mas não se preocupe-Ele me puxou pelo queixo, me deixando um pouco excitado-Eu te amo, Gus te ama, e todos seus amigos te amam. Não é por quê esse arrombado desse unicórnio roxo atrapalhou uma parte da sua vida que você não deva continuar.

Eu sorri bobo. Meus olhos automaticamente penetraram os lábios de Buster, que reparou e riu um pouco.
Ele enfiou suas mãos dentro da minha camisa, enfiando seus dedos em minhas costas e me puxando para perto.
Gemi baixinho com a dor e o beijei, nada sério, apenas um selinho demorado.

G-Eca Papais! Que nojo-Gus reclamou sonolento. Não nos aguentamos então rimos com a reação do pequeno

CH-Amorzinho, é normal. Seu pai e eu fazemos isso para demonstrar o quanto nos amamos.

G-Então posso beijar Bonnie?-Ficamos em silêncio, mas Buster logo se virou para mim devagar

BT-Esse moleque é pegador hein

CH-Buster!-Dei um tapinha de leve no ombro dele

BT-Qual foi ruivinho

G-Papais, tô com sono ainda. Vou pro meu quarto-Ele foi se arrastando para descer da cama, logo ficando de pé e saindo do quarto.

Buster me olhou malicioso, eu só o olhei sorrir de forma macabra para mim.

BT-E então ruivinho-O mais velho tirou minha camisa e colocou uma de suas mão em meu pescoço, o rodeando-Gus está no quarto dele, dormindo..

Eu segurei o braço dele e o forçei para apertar um pouco, senti que ficava um pouco sem ar, mas dessa vez era uma sensação boa.

CH-Admita Busterzinho, se quiser me comer, estou aqui para café da manhã-Ele sorriu e me deu um beijo, enfiando sua mão livre dentro da minha calça.

BT-O melhor café da manhã de todos. Será que dá pra sentir o gosto do moranguinho?-Ele agarrou minha cintura.

CH-Depende de você-Ri




Gus escutava tudo do quarto, mas não ligava.

G-Quando esses Lgtvs vão parar? Quero tomar café da manhã-Ele se perguntou, brincando com seu balão.

Há Anos (Chester X Buster)Onde histórias criam vida. Descubra agora