Quando a lua se veste de sangue e o vento sussurra segredos esquecidos, o véu entre o desejo e o medo se desfaz. Lobos espreitam na penumbra, bruxas tecem feitiços de sedução e condenação, demônios provam o gosto do pecado, enquanto mascarados ocult...
Alice era uma mulher de gostos peculiares. Enquanto a maioria das pessoas se afastava do perigo, ela o buscava com avidez. Seu fascínio por assassinatos e serial killers a levou a um caminho sombrio e perturbador.
O stalker que ela escolheu não era um estranho qualquer. Era um homem misterioso chamado Ethan. Ele a observava de longe, sempre nas sombras, seus olhos fixos nela como um predador à espreita. Alice sentia a presença dele, mesmo quando não conseguia vê-lo.
O primeiro encontro aconteceu em uma noite chuvosa. Alice estava saindo do trabalho quando percebeu que estava sendo seguida. Seu coração acelerou, mas em vez de entrar em pânico, ela sentiu uma excitação doentia. Ethan emergiu das sombras, seu rosto parcialmente oculto por um capuz. Ele não disse uma palavra, apenas a encarou com olhos penetrantes. Nos dias que se seguiram, Ethan continuou a persegui-la. Ele deixava bilhetes enigmáticos em sua porta, sussurrava promessas de amor em seu ouvido quando ela menos esperava. Alice estava viciada. Ela ansiava por mais, mesmo sabendo que estava brincando com fogo.
Mas havia algo estranho em Ethan. Ele nunca revelava seu rosto completamente. Sempre havia uma sombra, uma máscara, algo que o mantinha distante. Alice começou a questionar sua própria sanidade. Quem era esse homem? Por que ele a perseguia?
Certo dia, Ethan a conduziu até o centro de um salão empoeirado, onde a luz da lua filtrava pelas janelas quebradas. As paredes pareciam sussurrar segredos macabros, e o ar estava carregado de tensão. Lá, ela descobriu seu segredo mais sombrio: Ethan era um assassino. Ele colecionava lembranças de suas vítimas, fotografias, pedaços de roupas ensanguentadas. E agora, ele queria que Alice fizesse parte dessa coleção.
"Você está pronta para cruzar essa linha, Alice?" A voz de Ethan era um sussurro rouco, quase inaudível.
Alice olhou para ele, seus olhos refletindo a mistura de desejo e medo. "Eu já cruzei, não é? Não há retorno para mim."
Ethan se aproximou, a sombra de sua máscara projetando-se sobre ela. "Você é diferente, Alice. Não é como as outras. Você anseia pelo abismo, e eu estou disposto a te levar até o fundo."
Ela tocou o tecido áspero da máscara, imaginando o rosto que se escondia ali. "Quem é você, Ethan? Por que faz isso?"
Ele riu, um som frio e cortante. "Eu sou a escuridão que você sempre desejou. O monstro que te atraiu desde o primeiro momento. E você, minha querida Alice, é a luz que me mantém vivo."
O medo e a excitação se misturaram dentro dela. Ela estava apaixonada por um monstro. Mas, ao mesmo tempo, sentia que havia encontrado seu lugar no mundo. Ela seria a musa de Ethan, a inspiração para seus atos hediondos.
Após aquela noite no antigo salão empoeirado, a vida de Alice e Ethan se entrelaçou ainda mais nas sombras. Eles se tornaram cúmplices, compartilhando segredos obscuros e desejos perigosos. Juntos, eles dançaram na borda da insanidade, alimentando sua paixão proibida e sua obsessão mútua.
Ethan continuou a colecionar suas lembranças macabras, enquanto Alice se afundava cada vez mais no abismo. Ela se tornou sua musa, inspirando seus atos hediondos. Os bilhetes enigmáticos continuaram a aparecer, sussurrando promessas de amor e morte.
Mas havia uma frase que ecoava em sua mente, uma verdade que ela não podia ignorar. O destino deles estava selado, e a frase impactante que ecoava em sua mente se tornou sua sentença: "Amar um monstro é se tornar um."
E assim, a história de Alice e Ethan se desdobrou em um pesadelo sem fim, onde o amor e a morte eram um só. O que aconteceria depois? Ninguém sabia, exceto pelas sombras que os envolviam, silenciosas e implacáveis.
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Nota do autor: Essa história explora os limites da paixão e da obsessão, mostrando que nem sempre o perigo é algo a ser evitado. Às vezes, é o que nos atrai e nos consome.
