A Festa do Pijama
Era uma noite fria e chuvosa quando um grupo de amigas decidiu se reunir para uma festa do pijama na casa de Ana. Elas estavam animadas para uma noite de diversão, filmes e muitas risadas. No entanto, a conversa tomou um rumo inesperado quando Clara sugeriu uma brincadeira diferente.
"Vamos invocar um demônio!" disse Clara, com um brilho travesso nos olhos.
As outras meninas riram, mas a curiosidade logo tomou conta. "Como fazemos isso?" perguntou Júlia, intrigada.
Clara pegou um livro antigo de capa preta que havia encontrado na biblioteca da escola. "Aqui diz que precisamos de uma vela preta, um espelho e algumas palavras específicas."
Elas apagaram as luzes, acenderam a vela e colocaram o espelho no centro da sala. Clara começou a recitar as palavras do livro:
"Espírito das trevas, ouça meu chamado. Venha a este mundo, onde fui invocado. Mostre sua face, revele seu poder, através deste espelho. Faça-se ver."
As meninas seguraram a respiração, esperando que algo acontecesse. Mas nada aconteceu. Elas riram, aliviadas e um pouco desapontadas, e logo voltaram às suas atividades normais.
Mais tarde, quando todas foram dormir, Ana começou a ter sonhos estranhos. Ela sonhava com um homem incrivelmente bonito, com olhos penetrantes e um sorriso sedutor. Ele a chamava pelo nome, sussurrando promessas de amor eterno.
Na manhã seguinte, Ana acordou confusa e perturbada. Ela tentou esquecer o sonho enquanto se preparava para a faculdade. No entanto, ao entrar na sala de aula, seu coração quase parou. O homem dos seus sonhos estava lá, de pé diante da turma. Ele era seu novo professor, Dr. Rafael.
Os dias passaram e os sonhos de Ana com Rafael se tornaram mais intensos e picantes. Ela se via envolvida em uma paixão avassaladora, incapaz de resistir ao charme dele. Durante as aulas, Rafael parecia saber exatamente o que ela estava pensando, lançando olhares que a faziam corar.
Uma noite, em um dos sonhos, Rafael revelou sua verdadeira natureza. "Eu sou um súcubo, Ana. Estou obcecado por sua alma. Você me invocou e agora estou aqui para reclamar o que é meu."
Ana acordou suando frio, seu coração batendo descontroladamente. Ela sabia que precisava fazer algo, mas estava dividida entre o medo e a atração irresistível que sentia por Rafael.
No dia seguinte, Ana confrontou Rafael após a aula. "O que você quer de mim?" ela perguntou, sua voz tremendo.
Rafael sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo encantador e aterrorizante. "Quero sua alma, Ana. Mas também quero você. Você é diferente das outras. Há uma luz em você que me atrai."
Ana sentiu um calafrio percorrer sua espinha. "Eu não posso... eu não quero..."
"Você não tem escolha," ele disse suavemente, aproximando-se dela. "Mas saiba que, mesmo na escuridão, há amor. E eu te amo, Ana. De uma maneira que você nunca entenderá."
Ana sentiu uma mistura de medo e desejo. Ela sabia que estava sendo consumida por algo sombrio, mas não conseguia resistir. "O que vai acontecer comigo?" ela sussurrou.
"Você será minha, para sempre," ele respondeu, seus olhos brilhando com uma intensidade perigosa.
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FRAGMENTOS IMAGINÁRIOS
RandomQuando a lua se veste de sangue e o vento sussurra segredos esquecidos, o véu entre o desejo e o medo se desfaz. Lobos espreitam na penumbra, bruxas tecem feitiços de sedução e condenação, demônios provam o gosto do pecado, enquanto mascarados ocult...