CONTO 10

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A Casa dos Sussurros

Na pequena cidade de Blackwood, havia uma casa que todos evitavam. Era conhecida como a Casa dos Sussurros, um lugar onde ninguém ousava entrar. Diziam que a casa era assombrada pelos espíritos dos antigos moradores, que haviam desaparecido misteriosamente há muitos anos.

Certa noite de Halloween, um grupo de amigos decidiu desafiar a lenda. Entre eles estavam Lucas, Ana, Pedro e Mariana. Eles eram conhecidos por sua coragem e curiosidade, sempre em busca de aventuras. Com lanternas em mãos e corações acelerados, eles se aproximaram da casa.

"Tem certeza de que isso é uma boa ideia?" perguntou Ana, olhando para a fachada sombria da casa.

"É só uma velha casa abandonada," respondeu Lucas, tentando esconder seu nervosismo. "Vamos entrar e provar que não há nada lá dentro."

Ao abrir a porta, um rangido assustador ecoou pela casa. O ar estava frio e pesado, e um silêncio inquietante os envolveu. Eles começaram a explorar os cômodos, iluminando cada canto com suas lanternas. As paredes estavam cobertas de mofo, e o chão rangia sob seus pés.

De repente, ouviram um sussurro. Era baixo e indistinto, mas claramente vindo do andar de cima. Com os corações batendo forte, eles subiram as escadas, cada passo aumentando a tensão.

"Vocês ouviram isso?" perguntou Pedro, sua voz tremendo.

"Sim," respondeu Mariana, segurando a mão de Ana. "Parece que vem do quarto no final do corredor."

Eles se aproximaram do quarto, e o sussurro ficou mais alto. Quando abriram a porta, encontraram um espelho antigo, coberto de poeira. No reflexo, viram algo que os fez congelar de medo. Havia uma figura sombria, com olhos vazios e um sorriso sinistro, olhando diretamente para eles.

"Quem... quem é você?" perguntou Lucas, tentando manter a calma.

"Eu sou o guardião desta casa," respondeu a figura, sua voz um sussurro gelado. "Vocês não deveriam estar aqui."

Antes que pudessem reagir, a figura desapareceu, e o espelho se quebrou em mil pedaços. O chão começou a tremer, e os amigos correram para a saída. Mas a porta estava trancada, e as janelas não se abriam.

"Estamos presos!" gritou Ana, desesperada.

"Precisamos encontrar outra saída," disse Lucas, tentando pensar rápido. "Vamos para o porão."

Eles desceram as escadas correndo, mas o porão era ainda mais assustador. Estava escuro e úmido, e o cheiro de mofo era quase insuportável. No fundo do porão, encontraram uma porta de madeira velha.

"Talvez essa seja a nossa saída," disse Pedro, empurrando a porta com força.

A porta se abriu, revelando um túnel escuro. Sem outra opção, eles entraram no túnel, esperando encontrar uma saída. Mas o túnel parecia interminável, e os sussurros os seguiam, cada vez mais altos e ameaçadores.

"Não podemos continuar assim," disse Mariana, ofegante. "Precisamos encontrar uma maneira de acabar com isso."

"Talvez os sussurros estejam tentando nos dizer algo," sugeriu Ana. "Vamos tentar ouvir."

Eles pararam e se concentraram nos sussurros. As palavras eram indistintas, mas uma frase se destacou: "O coração da casa deve ser destruído."

"O coração da casa?" perguntou Lucas. "O que isso significa?"

"Talvez seja o lugar onde tudo começou," disse Pedro. "Precisamos encontrar esse lugar e destruí-lo."

Eles voltaram para a casa, seguindo os sussurros que agora pareciam guiá-los. No centro da casa, encontraram um quarto escondido, com um altar antigo. No altar, havia um livro velho e uma vela acesa.

"Este deve ser o coração da casa," disse Lucas. "Precisamos destruir o livro."

Com um movimento rápido, ele jogou a vela no livro, que começou a queimar. Os sussurros se transformaram em gritos, e a casa começou a desmoronar. Os amigos correram para a saída, conseguindo escapar por pouco antes que a casa desabasse completamente.

 Os amigos correram para a saída, conseguindo escapar por pouco antes que a casa desabasse completamente

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Nota da Autora**

Queridos leitores,
Espero que esta história tenha trazido arrepios e emoções para o seu Halloween. Lembrem-se, às vezes, os lugares mais assustadores guardam segredos que nunca deveriam ser revelados. Que esta história inspire vocês a explorar o desconhecido, mas sempre com cautela.

***VEJO VOCÊS AMANHÃ.

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