A Maldição da Casa Abandonada
Em uma pequena vila no interior do Brasil, havia uma casa que todos evitavam. Diziam que era amaldiçoada, e que qualquer um que entrasse nunca mais seria o mesmo. A casa pertencia à família Almeida, que desapareceu misteriosamente há muitos anos. Desde então, a casa ficou abandonada, e histórias de assombrações começaram a circular.
João, um jovem curioso e cético, decidiu que queria desvendar o mistério da casa. Ele não acreditava em fantasmas ou maldições e estava determinado a provar que tudo não passava de superstições. Em uma noite de lua cheia, ele pegou sua lanterna e se dirigiu à casa abandonada.
Ao entrar, João sentiu um frio intenso, como se a temperatura tivesse caído drasticamente. Ele acendeu a lanterna e começou a explorar os cômodos empoeirados. Tudo estava em silêncio, exceto pelo som de seus próprios passos ecoando pelas paredes.
De repente, ele ouviu um sussurro. "Saia daqui..." A voz era fraca, mas clara. João parou, seu coração batendo mais rápido. "Quem está aí?" ele perguntou, tentando manter a calma.
Não houve resposta. Ele continuou a explorar, mas o sentimento de ser observado não o deixava. Em um dos quartos, ele encontrou um diário antigo. As páginas estavam amareladas pelo tempo, mas ainda legíveis. Ele começou a ler e descobriu que pertencia a Maria Almeida, a filha mais nova da família.
No diário, Maria descrevia eventos estranhos que começaram a acontecer na casa. Objetos se moviam sozinhos, vozes sussurravam à noite, e sombras espreitavam nos cantos. A família estava aterrorizada, mas não tinha para onde ir. A última entrada do diário era especialmente perturbadora: "Algo está aqui conosco. Algo maligno. Tenho medo que não vamos sobreviver."
João sentiu um arrepio ao ler aquelas palavras. Ele decidiu que era hora de sair, mas quando se virou para ir embora, a porta do quarto se fechou com um estrondo. Ele correu até a porta e tentou abri-la, mas estava trancada. "Deixe-me sair!" ele gritou, batendo na porta.
Foi então que ele viu. Uma figura sombria apareceu no canto do quarto, seus olhos brilhando com uma luz vermelha sinistra. "Você não deveria estar aqui," a figura disse, sua voz ecoando pelo quarto.
João recuou, seu coração batendo descontroladamente. "O que você quer?" ele perguntou, sua voz tremendo.
"A casa está amaldiçoada," a figura respondeu. "E agora, você também está."
Antes que João pudesse reagir, a figura desapareceu, e a porta se abriu sozinha. Ele correu para fora da casa, sem olhar para trás. Quando chegou em casa, ele percebeu que algo estava errado. Sua visão estava turva, e ele sentia uma dor intensa em sua cabeça.
Nos dias seguintes, João começou a ter pesadelos terríveis. Ele via a figura sombria em seus sonhos, sempre sussurrando a mesma coisa: "Você está amaldiçoado." Ele tentou ignorar, mas os pesadelos só pioravam. Ele começou a ver a figura durante o dia também, espreitando nas sombras.
Desesperado, João procurou ajuda de um padre local. O padre ouviu sua história e concordou em realizar um exorcismo. Durante o ritual, a figura sombria apareceu novamente, lutando contra as palavras do padre. Mas, finalmente, com um grito ensurdecedor, a figura desapareceu, e João desmaiou.
Quando acordou, ele estava em sua cama, o padre ao seu lado. "A maldição foi quebrada," o padre disse. "Mas você deve ser cuidadoso. A casa ainda está amaldiçoada, e qualquer um que entrar pode sofrer o mesmo destino."
João agradeceu ao padre e prometeu nunca mais se aproximar da casa. Ele sabia que havia escapado por pouco, mas a lembrança da figura sombria nunca o deixou. Ele aprendeu da maneira mais difícil que algumas lendas são reais, e que certas portas nunca devem ser abertas.
VEJOS VOCÊS AMANHÃ. 2 CAPÍTULOS POIS ESQUECI DE POSTAR ONTEM..🤧
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FRAGMENTOS IMAGINÁRIOS
RandomEm "Fragmentos Imaginários", você encontrará um conjunto eclético de histórias que brotaram da minha mente "criativa". Essas narrativas curtas, embora possam conter pequenos furos de roteiro, têm algo em comum: cada uma delas apresenta um início, me...