𝟎𝟎𝟑 - 𝐥𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐛𝐥𝐨𝐧𝐝𝐞

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𝐀𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐩𝐚𝐢𝐱𝐨𝐧𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐮é𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐧ã𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐫, 𝐚𝐥𝐠𝐮é𝐦 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞 (𝐟𝐚𝐦𝐨𝐬𝐚𝐬) 𝐞𝐧𝐭... 𝐕𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐢𝐥𝐮𝐝𝐢𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐅𝐥𝐚𝐯𝐢𝐧𝐡𝐚? 𝐀𝐦é𝐦

 𝐕𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐢𝐥𝐮𝐝𝐢𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐅𝐥𝐚𝐯𝐢𝐧𝐡𝐚? 𝐀𝐦é𝐦

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𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨, 𝐁𝐫𝐚𝐳𝐢𝐥. 𝐌𝐚𝐲 𝟏𝟗𝐭𝐡
𝟏𝟎:𝟒𝟎 𝐩.𝐦.

𝐅𝐥á𝐯𝐢𝐚'𝐬 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐕𝐢𝐞𝐰

Após alguns longos minutos dirigindo em completo silêncio chegamos no hospital, Anna insistiu para que eu entrasse sozinha para falar com a Carol, enquanto ela entrou com a Bia e a Julia com a Rebeca e neste momento estou mexendo no celular de cabeça baixa esperando a Rebeca voltar.

- toma - escuto a voz da Anna e levanto meu rosto até ela vendo que ela tinha um copo de água a frente, olho confusa e ela estende um pouco mais a água como pedisse pra eu pegar - peguei pra você… você tá precisando, está tensa - ela diz e eu sorrio fraco pegando o copo levando até a boca bebendo um pouco - valeu - digo fraco e ela sorri se sentando ao meu lado - tenta se acalmar um pouco, a Carol tá bem… e vai ficar melhor ao te ver - ela diz sorrindo e eu tombo um pouco a cabeça para o lado  - por que fala com tanta certeza? - pergunto e ela solta uma leve risada - porque ela fala de você, ela te admira… você é como uma ídola pra ela - ela diz e eu franzo levemente o cenho, como assim? Pra mim, ela nem de mim gostava… nunca falou muito comigo e geralmente era mais curta quando falava - ela nem sequer fala comigo Carol, não sei se ela ficaria tão feliz assim em me ver - digo e ela segura meu ombro - ela tem vergonha, por isso nunca falou muito com você… e, eu te garanto… ela vai ficar feliz - ela completou sorrindo e eu sorrio junto e logo escuto a voz da Rebeca e Julia conversando vindo até nós - e é sua vez, vai lá - Anna diz sorrindo e eu termino de beber a água entregando o copo para ela, me levanto e começo caminhar até o quarto da garota.

Assim que chego bato na porta escutando um “entra” fraco vir do cômodo e assim eu abro a porta sorrindo fraco assim que a vejo sentada mas com as costas levemente inclinadas no travesseiro com o pé levantado, ela sorri surpresa e eu dou um leve oi com a mão - eai Flavinha - ela diz fraco e eu entro fechando a porta - oi Carol - digo e me sento no pé da sua cama - você me assustou - digo e ela ri leve - foi mal, não foi minha intenção - ela diz me fazendo rir - e como você tá? - pergunto enquanto olhava seus olhos, ela sorri de canto me olhando e respira fundo - eu tomei remédio pra dor agora, daqui a pouco faz efeito - ela responde e eu olho para seu pé - e o que deu aí? - ela ri levemente e ajeita o mesmo - na pancada eu acabei prensando meu pé e aí deu no que deu - responde rindo e eu nego com a cabeça rindo leve - já sabe quanto tempo vai ficar aqui? - pergunto e ela estala os dedos e se ajeita na cama novamente resmungando um pouco - amanhã eu fico o dia inteiro mas depois eu saio - responde e eu sorrio - ótimo, não vou ficar tanto tempo assim sem te ver - merda o que eu falei? Não sei o que deu em mim caralho. Olho para ela que mantém esse sorriso de canto mas que dessa vez mostrava os dentes, seu rosto estava levemente vermelho - ainda tem muito o que me ver loirinha - ela diz e eu rio tímida - ainda bem né? - digo e ela concorda com a cabeça - e você vai voltar a correr depois de quanto tempo? - pergunto e ela continua sorrindo - sessenta dias… bastante tempo mas eu aguento - responde e eu fico surpresa - e você tá bem com isso? Tipo… acredito que isso seja basicamente sua vida - pergunto e ela sorri aparentemente tentando me passar tranquilidade - tô, não tenho muito o que fazer afinal… resta aceitar - ela ri baixo e eu nego com a cabeça - mesmo passando pelo o que está leva com humor, te admiro muito por isso - digo sorrindo e seus olhos brilham - a gente tem que levar com bom humor, de gente amargurada já tem de muito no mundo… a gente tem que levantar, sorrir, fazer piada - ela diz sorrindo e eu sorrio junto - já sabe quem vai te substituir? - pergunto depois de alguns segundos em silêncio - não… talvez a Bia ou outra pessoa, não entraram em contato comigo ainda - ela responde respirando fundo - quem vai ficar contigo? - pergunto e ela ri leve - ninguém… eu acho - responde rindo e eu nego com a cabeça e falo - se quiser eu fico… é ruim ficar sozinha né? Ainda mais nessas situações - tá bom, talvez eu esteja arrumando desculpa pra ficar com ela, tirando coragem do cu pra isso, mas enfim, acho que funcionou afinal ela ri de leve - hoje é terça… se quinta você apresenta, significa que você vai treinar na quarta. E obviamente eu não quero te incomodar nisso, então… vai pra casa, descansa, treina amanhã… quinta eu vou tá lá assistindo - ela sorri e eu solto uma risada nasal - vai sair do hospital e vai ir me ver? - pergunto sorrindo de canto e ela ri - claro… você tá comigo aqui sendo tarde da noite, eu estando no hospital depois de um momento horrível da minha vida… nada mais justo do que eu ir te ver se apresentando de pertinho em um momento bom da tua - ela sorri e eu tenho a impressão que seu olho brilhou - e como eu vou saber que você tá bem? - pergunto e ela pega o celular de cima da cômoda - te mando mensagem -  ela responde como se fosse óbvio e eu concordo - tá… você venceu, mas… se cuida, quero te ver bem tá? - ela ri levemente e concorda com a cabeça - pode deixar, eu tô bem - ela responde e eu me levanto indo até ela enquanto tiro a jaqueta - não… pode ficar - ela diz segurando meu braço me impedindo de terminar de tirar a jaqueta - ficou melhor em você - ela completa e tira a mão do meu braço, sorrio e ajeito a jaqueta - tem certeza? Ainda é sua - pergunto e ela nega com a cabeça - agora é sua e… ainda tá frio lá fora, você vai precisar mais que eu acredite - ela diz e ri me fazendo rir junto - bom, se não for pedir demais… minha ídola poderia assinar a jaqueta? - pergunto com tom de brincadeira mesmo falando verdade, ela ri e se vira para o lado pegando uma caneta permanente que estava em cima da cômoda - sempre tem uma contigo? - pergunto surpresa ao ver ela pegar a caneta - sempre deixo no bolso da roupa que tô usando e inclusive no macacão porque sempre tenho que assinar alguma coisa - ela ri e sinaliza com a mão para eu virar de costas, me aproximo mais e me viro me abaixando um pouco, sinto ela assinar minha jaqueta por cima do meu corpo enquanto eu sentia minha respiração se acelerando por causa de tê-la tão perto.

𝔑𝔞 𝔠𝔲𝔯𝔳𝔞 𝔡𝔬 𝔡𝔢𝔰𝔢𝔧𝔬 - 𝔉𝔩á𝔳𝔦𝔞 𝔖𝔞𝔯𝔞𝔦𝔳𝔞Onde histórias criam vida. Descubra agora