Disclaimer
Ei, pessoal! Antes de embarcar nesta leitura, vamos esclarecer algumas coisinhas. Esta é uma fanfic curtinha, focada no nosso querido Yoongi, do BTS. Não espere uma grande obra literária, ok? Aqui, a ideia é pura diversão, um exercício de...
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As últimas horas têm sido um caos interno. Cada passo que dou, cada palavra que sai da minha boca, parece me afundar ainda mais em um abismo que eu mesmo criei. Amanda... Eu não consigo tirá-la da cabeça. E o pior é que tudo isso é culpa minha.
Me lembro exatamente do momento em que pedi ao manager para substituí-la. Era um pedido lógico, uma tentativa de aliviar a tensão que vinha crescendo dentro de mim. Mas quando vi o olhar dela, cheio de mágoa e incompreensão, soube imediatamente que havia cometido um erro. Ela não faz ideia do que está acontecendo dentro da minha cabeça, do conflito que estou tentando esconder. Para ela, tudo o que ouviu foi que não estou satisfeito com seu trabalho, quando na verdade é o contrário. Ela é ótima, a melhor com quem já trabalhei. Mas o ponto é outro. E ela não tem culpa disso, eu sei.
O olhar de mágoa que ela lançou para mim foi como um golpe direto no estômago. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela avisou ao manager que voltaria sozinha para o hotel e saiu da van, tão rápido que quase não tive tempo de reagir. Por um instante, fiquei paralisado, sem saber o que fazer. Mas então, num impulso, saí da van e a chamei.
— Amanda! Espere! — Minha voz ecoou pelo estacionamento, mas ela nem olhou para trás, continuou andando, determinada a se afastar de mim.
Eu quis ir atrás dela, dizer algo, qualquer coisa que pudesse consertar a minha cagada monumental. Mas as palavras ficaram presas na garganta. Eu sabia que, se insistisse, só pioraria as coisas. O que eu poderia dizer? Que o problema não é ela, mas sim a maneira como ela me faz sentir? Que estar perto dela me deixa confuso e me faz sentir... coisas?
Não, isso só pioraria as coisas. Eu já causei confusão o suficiente. Então fiquei ali, parado, me sentindo o maior idiota do mundo, enquanto a via desaparecer na noite.
Quando a van passou por ela no caminho de volta ao hotel, não consegui evitar olhar. Ela estava andando sozinha, com o capuz do moletom puxado sobre a cabeça, e, por um segundo, tive a impressão de que estava chorando. Uma pontada de culpa atravessou meu peito. Se eu a fiz chorar, se sou o motivo daquelas lágrimas, então realmente me tornei o que mais temia: alguém que machuca as pessoas de quem gosta. O problema é que eu não deveria gostar. E estou até com medo de descobrir mais sobre isso.
