Pov Caio:
Saio da casa de Luan e fico pensando da onde tirei coragem para falar aquilo para o garoto. Chego em casa e minha mãe está bêbada na sala.
- Agora Caio? Você sai 21:30 o que fico fazendo? Certeza que tava comendo uma puta na esquina, só deve servi para isso mesmo - fala vindo na minha direção com um copo na mão.
- Eu fiquei ajudando fecharem a hamburgueria - minto para ela.
- Pois não deveria, você tem que vir para casa na hora que sair - pra que ela quer isso em? Se segundo ela eu não sirvo para nada mesmo.
- Pra que em? Eu não deveria nem volta para casa - não sei da onde tirei essa coragem, sinto o copo voando na minha direção e tendo desviar, mas mesmo assim pega no meu ombro.
- Se suma daqui seu merda, vai para seu quarto não quero te ver mais hoje - vou para meu quarto rapidamente.
Olho para meu ombro e vejo cacos enfiados nele. Tiro os cacos e minha camiseta, percebo que não foram tão fundos por conta da camada de roupa. Tomo banho e vou ver meu celular.
Como posso sorrir com uma simples mensagem? E ele acertou, realmente estou com vergonha. Minha mente só pensa em alguém no momento: Luan, será que estou apaixonado nesse garoto?
Não estou conseguindo dormir, quando me viro na cama sinto uma dor no meu ombro e logo me ajeito no meu ombro sem estar machucado. Fico acordado por um tempo. Mas logo durmo.
Pov Luan:
Acordo e o maldito sorriso de Caio já está desenhado perfeitamente na minha mente. Eu quero muito beijar aquele garoto, como será a sensação de ter seus lábios nos meus? Nunca tive tanta vontade de beijar alguém igual estou agora. Desço para tomar café com meus pais.
- Bom dia - dou um beijinho em cada um e sento.
- Bom dia, que tal agora nos explicar o que aconteceu ontem Luan? - pergunta meu pai.
- Não aconteceu nada pai, eu só ajudei Caio com uns problemas dele, a mãe te conta depois, pois quero ir mais cedo para a faculdade.
- Veio com um sorrisão lá da porta a hora que ele foi embora né - minha mãe implica comigo - e quer ir mais cedo porque em?
- Quero ajudar o Caio antes da aula mãe.
Termino de comer, pego minha mochila e saio. Chegando lá já avisto o garoto sentado em um banco.
- Bom dia, como você tá? - pergunto parando na sua frente.
- Bom dia, vou bem e você?
- Vou bem também, vem - pego sua mão e o puxo do banco - pro banheiro, passa vai - falo em tom brincalhão.
- Que isso, assim já?
- Vamos, sem questionar, passa vai - falo o empurrando.
Chegamos ao banheiro, empurro ele em uma cabine e a tranco.
- Você gosta de empurrar em.
- Desculpa, vai deixa eu ver seus machucados - ele tira a camiseta, acho que nunca vou me acostumar com esse homem completamente gostoso - o que é isso no seu ombro? - ele fica quieto - Caio o que aconteceu? - seguro seu rosto entre minhas mãos, fazendo ele olhar para mim.
- Não foi nada - mente ele, dou um beijo em sua bochecha e o abraço.
- Tudo bem se não quiser fala, mas tô aque ouviu? Quando se sentir confortável pode falar.
- Obrigado Luan - me abraça mais forte.
Espero ele me largar, então continuo limpando seus machucados.
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O garoto quieto
FanfictionLuan Alencar tem 18 anos, um garoto totalmente extrovertido, está entrando para a faculdade agora. Caio Cerqueira tem 22 anos, um garoto totalmente quieto, está entrando para a faculdade também. O que eles podem esperar disso? Só lendo para descob...