⋆.ೃ࿔*:・Surf × G. Medina
⋆.ೃ࿔*:・ Onde Nalu precisa passar uma cantada para um dos surfistas do Time Brasil, ou, onde Gabriel recebe a pior cantada da sua vida durante as Olimpíadas ⋆.ೃ࿔*:・
🏅#9 em Surf
🏅#1 em Brasil
manuuzsf
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ana Luiza sentiu os raios tímidos do sol fazerem um carinho irritante em seu rosto. Aquilo era o tipo de coisa que normalmente ela apreciaria: o calor suave da manhã, a luz dourada que inundava o ambiente, o som distante das ondas quebrando na praia... Mas naquele momento, a única coisa que queria era se enterrar debaixo do cobertor e continuar dormindo. De preferência para sempre.
Ela murmurou algo inaudível, se remexendo na cama, tentando se enfiar ainda mais nas cobertas. O colchão estava macio demais, confortável demais. Era como se cada fibra do tecido estivesse conspirando para que ela ficasse ali, em um estado de paz, longe de qualquer tipo de responsabilidade. O travesseiro estava perfeitamente moldado à curva de seu pescoço, e o lençol fresco contra sua pele lhe dava um toque de leveza que era praticamente impossível ignorar. Era tudo tão... bom.
Por um breve instante, Nalu pensou em ignorar o dia inteiro. Quem iria realmente notar? Tiraria um dia de folga, se daria esse luxo. Mas, por mais tentador que fosse, ela sabia que não podia se permitir esse prazer. Ela precisava acordar. Precisava levantar e encarar o mundo, por mais difícil que fosse. Ou pelo menos, era isso que ela deveria estar pensando.
Ainda assim, a realidade insistia em vir como um tapa na cara. Ela abriu os olhos devagar, como se estivesse acordando de um sonho delicioso para um pesadelo que ela não sabia que estava vivendo. A primeira coisa que notou foi que estava em um quarto que, definitivamente, não era o dela. Paredes brancas, móveis de madeira escura, uma leve brisa salgada entrando pela janela semiaberta... E foi aí que a ficha caiu. Um medo gelado percorreu sua espinha e ela se levantou num salto, como se tivesse sido picada por uma tarântula.
─── O que...? ─── as palavras saíram da boca dela quase como um sussurro desesperado enquanto seus olhos percorriam o quarto, tomando consciência de onde estava e, mais importante, com quem estava. As imagens da noite anterior começaram a se desenrolar na mente dela como um filme de terror.
Ela se lembrava dos risos, das piadas tolas, do jeito relaxado e completamente irresistível de Gabriel Medina. Lembrava de como ele havia insistido em assistir *Brooklyn 99*, dizendo que ela precisava "se descontrair". E, claro, como ela cedeu, porque, bem, não era exatamente fácil resistir ao charme de Gabriel, especialmente quando ele colocava aquele sorriso de lado e fazia comentários irônicos sobre as cenas. "Você sabia que o Jake seria um péssimo surfista, né?", ele havia dito enquanto Jake Peralta tropeçava em algo na tela. Ela riu. E então riu mais. E mais.
Mas... dormir no quarto dele? Não. Não, não, não. Como isso aconteceu? Ela começou a suar frio. Meu Deus do céu, o que a internet ia dizer? Eles já estavam surtando por causa dos vídeos, e agora isso? Se alguém descobrisse que ela dormiu no quarto dele...
Ana Luiza começou a andar de um lado para o outro, sua mente um caos. Como as coisas saíram tanto do controle? Se já não bastassem os comentários na internet, agora ela tinha dormido no quarto dele. Quarto que, diga-se de passagem, ela nunca deveria ter entrado.