⋆.ೃ࿔*:･Surf × G. Medina
⋆.ೃ࿔*:･ Onde Nalu precisa passar uma cantada para um dos surfistas do Time Brasil, ou, onde Gabriel recebe a pior cantada da sua vida durante as Olimpíadas ⋆.ೃ࿔*:･
🏅#9 em Surf
🏅#1 em Brasil
manuuzsf
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A mente de Ana Luiza estava completamente paralisada. As gotas de suor frio escorriam pelo seu rosto enquanto ela encarava a tela do celular, quase como se o aparelho fosse uma ameaça iminente.
Aquilo não podia ser real, não mesmo.
Uma seção de fofoca em um jornal brasileiro havia publicado uma matéria sobre o vídeo viralizado, destacando a forma como o corte do vídeo se espalhou pela internet. E ali estava ela, com o celular nas mãos, observando a situação se desenrolar em tempo real.
Nalu até tinha esperado por isso. Afinal, quando há combustível, o fogo não demora a aparecer, e Gabriel Medina era definitivamente a gasolina nessa história. Mas, por que ele precisava responder à cantada de uma maneira tão... sugestiva? Era só dar uma risadinha nervosa, se envergonhar e seguir em frente, não entrar na brincadeira com tanta intensidade.
Droga, por que ele fez isso?
Ela não conseguia deixar de pensar no quanto aquele vídeo estava fora de controle. O que começou como uma simples interação agora era o tópico principal em todas as redes sociais e até nas notícias. E lá estava ela, no meio desse furacão, tentando manter a compostura enquanto seu celular a bombardeava com notificações.
Nalu suspirou fundo, balançando a cabeça como se tentasse sacudir as nuvens de confusão. Se a situação fosse menos absurda, ela talvez pudesse achar graça. Mas agora, tudo o que ela queria era se enfiar em um buraco e esperar a tempestade passar.
─── Sério, Ana Luiza? ─── murmurou para si mesma, enquanto tentava processar a nova avalanche de mensagens e memes sobre o vídeo. ─── Era só o que me faltava.
Antes mesmo que Ana Luiza pudesse processar completamente o turbilhão de pensamentos na sua cabeça, o celular começou a vibrar sem parar na sua mão. Ela olhou para a tela e viu o nome da irmã mais nova, Ana Flora, piscando incessantemente. Só podia imaginar o que estava por vir.
─── Alô? ─── Nalu atendeu, tentando parecer mais calma do que realmente estava.
─── NALU!!! ─── Ana Flora praticamente gritou do outro lado da linha. ─── Meu Deus, mano, cê tá pegando o Gabriel Medina? Que que tá rolando, cê ficou doida?
Nalu fechou os olhos, tentando controlar o calor que subiu até as suas bochechas.
─── Ana Flora, pelo amor de Deus, para de gritar — disse, passando a mão pelo rosto. ─── E não, eu não tô “pegando” o Gabriel Medina. Foi só uma cantada besta pra engajar o perfil, só isso.
─── Ah tá, e eu sou trouxa, né? — ela rebateu, com a voz carregada de incredulidade. ─── Caraca, ontem cê tava aqui do meu lado, babando no sofá, e hoje tá na capa de fofoca com o cara d'água. Como assim?
