XX - A hora

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*Bonus*

Mariana Narrando

Eu até agora não sei o que deu na minha cabeça querer beijar e ter ficado com a Aurora, eu sempre me dizia hetero, nunca tinha sentido vontade de nenhuma das garotas. Por mais que todas fossem muito lindas. E sempre me flertavam. Mas eu só não tinha vontade.
Uma vez a Bergmann bebada me roubou selinho, ela me pediu desculpas por meses. Ela era o desejo de todo mundo.
E tem a Aurora linda também. É quase a cópia da Mia. E as duas não valiam nada.
Mas Mia sempre teve uma quentinha gigantesca sobre a Luisa. E não é atoa que pediu ela em namoro.
Já a Aurora. Aí gente. Cai mesmo no encanto. Nós sempre brincávamos de flerte e ela dizia que um dia eu ia querer beijar ela. E não é que foi verdade. Agora eu tô aqui pensando num jeito de contar pra Mia, eu acho que a Aurora já deve ter falado.
A Mia sempre me protegeu, sempre queria saber como eu tava, os meus relacionamentos, pedia localização e tudo mais. Ela dizia que eu e a Aurora éramos as irmãs que ela sempre pediu. As duas eram cão e gato, porém inseparáveis.
Era eu que fazia as duas dormir, eu que cuidava delas bêbadas.
Nesse dia não foi nada diferente, eu já estava dormindo quando ouvi batidas na porta.
Aa: Mari, abre aqui, preciso do seu cafunézin.
- a Aurora tava podre de cachaça -
Mk: primeiro você vai tomar banho e lavar essa boquinha, pode ir no meu banheiro vou separar uma roupa pra você.
Aa: te amo marizinha.
- ela nem relutou para negar o banho arrancou a roupa ali mesmo e jogou pelo quarto, folgada. -
Aa: desculpa te acordar, eu tô precisando de um carinho, tô carente Mari.
MK: fica quietinha e vamo dormir.
- a gente cochilou e acordei com ela fazendo carinho em mim -
AA: desculpa, te acordei.
Mk: por que está me olhando.
Aa: tu é linda.
Mk: e por que não faz o que tá pensando?
Aa: porque você não sabe o que tô pensando.
Mk: essa é a Aurora que as outras ficam aí caidinhas.
- eu mesmo a puxei para um beijo. E ela rapidamente retribuiu. Era algo que eu nunca tinha sentido em um beijo, se encaixava perfeitamente, a lingua dela parecia saber o que fazer em cada movimento, ela começou a me puxar mais pra perto e a gente só parou quando faltou ar. -
Aa: tu não brinca comigo Mariana.
Mk: não fiz nada ué.
Aa: e porque disso agora?
Mk: não posso?
Aa: claro que pode se quiser fazer mais, eu gostei muito.

E ficamos ali naqueles carinhos, não deixei avançar de beijos e algumas mãos bobas, que ela é bem rapidinha e espertinha. Foi tudo normal ela acordou, me deu um selinho e foi para o quarto dela. Não vi ela ela durante o dia todo. Até que de noite eu tinha ficado com a Mia e a Luisa. Quando subi para o quarto ela tava lá na minha cama. E eu me assustei.

Aa: Calma ai, sou eu, nenhuma assombração.
Mk: quem deixou tu deita aí fedida.
Aa: ontem tava bem me cheirando e agora tá ai me menosprezando.
Mk: para Aurora, acho que foi um erro.
Aa: erro por que? Vai deixar nosso beijo estragar a amizade?
Mk: então tá tudo bem entre nós.
Aa: por mim sim, você vai continuar sendo a minha Mari a dona do melhor cafunézin.
Mk: vou toma banho, tô suada, vai dormir comigo?
Aa: tá me convidando pro banho?
Mk: quem sabe.
- Entrei pro banheiro e deixei a porta sem trancar, quando tava tirando minhas roupas, ouvi a porta abrindo.
Aa: é sério Mari, tá brincando comigo não né?
Mk: e porque estaria.
Aa: eu sempre fui doida pra ficar com você garota e agora tu tá aí toda assim.
- ela já chegou me encostando na pia, e me empurrou pra subir -
Aa: não sabe o quanto eu me controlo, quando tô do seu lado. Ou quando está cheirando meu pescoço.
Mk: Promete não estragar nossa amizade?
Aa: te prometo que irá fortalecer.

Ela nao perdeu tempo e foi arrancando meu sutiã, e massageando. Me beijava com mais intensidade, sempre dizia nos meio dos beijos que era tudo que ela sempre quis. E eu ficava sorrindo bobo. Desceu os beijos até os meus peitos, chupava e massageava o outro, apertando minha cintura. E eu já começava a soltar gemidos.

Aa: deixa eu continuar Mari?
Mk: por favor não para.
Aa: a gente não ia tomar banho?
- me puxou pro colo dela, e como a bichinha tinha força, fiquei com medo de cair e ela me segurava firme. -
Aa: Calma, eu nunca vou te machucar.
Mk: eu nunca fiz isso com mulheres. Promete me guiar?
Aa: claro, seu corpo dará indicações também.
- me colocou no boxe, abracei o pescoço dela e a puxei pra de baixo do chuveiro, ela ficou brava, não queria molhar o cabelo, me virou de costas e começou a beijar, descendo até a minha bunda. E me mordeu, me fazendo arfar. Colocou a mao sobre meu sexo e sorriu, subiu de novo e falou no meu ouvido -
Aa: eu antes preciso saber do que eu posso ou não.
Mk: para de me torturar caralho, só faz, se eu nao gostar mando você parar.
- depois que disse isso tomei um tapao na bunda que a xinguei, mas era uma dorzinha gostosa. Ela desceu de novo e me chupou, passava a lingua quente por todos os meus lábios, comecei a rebolar na língua dela. E já gemia sem parar. Derrepente senti a mão dela esfregando meu grelinho, e encaixando pra enfiar, foi um de cada vez, e começou um vai e vem. Até que eu não consegui e gozei pra ela. Ela me chupou mais um pouco e subiu pra me beijar.
Aa: já tá fraquinha Mari, só comecei, vamo pra cama?
Mk: idiota, vamo termina o banho e a gente vai, tá?
Aa: como quiser.
Terminado o banho cheio de carícias. A gente foi pra cama e ela não deixou eu vestir a roupa. E me jogou na cama.
Aa: eu só comecei no banheiro Mari. Quero te sentir mais.
Mk: vc é muito safada.

Ela desceu direto pra meu sexo e me chupou, depois começou com os dedos, ela parecia conhecer tudo que eu gostava. Dessa vez ela deixou só os dedos e subiu pra me beijar. E veio falar no meu ouvido.
- Aa: nem na minha imaginação, vc gemia tão gostoso pra mim, goza vai. -
Não conseguia responder, só gemia e arranhava ela, até que eu gozei. Ela desceu me limpou e subiu.
Mk: tu vai acabar cmg assim, desculpa te arranhei.
Aa: vc pode tudo, quer descansar e depois quem sabe a gente continua.
Abracei ela e deitei no em seu peito. Dessa vez ela quem me fazia carinho no meu rosto e me beijava. Até que senti a respiração dela mais funda e também me entreguei ao sono.




























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