3. Restaurando os poderes

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Esse capítulo não ficou tão longo e tão pouco sombrio como o tema da fanfic. Mas ele é necessário para o contexto da história, os próximos serão detalhados e extremamente importantes, inclusive serão nos próximos que veremos a realidade desta história. Obrigado por todos que estão acompanhando e espero que não desistam de mim, tenho passado por situações mentalmente difíceis!!! Mas os amo e os agradeço por estarem aqui.

 Obrigado por todos que estão acompanhando e espero que não desistam de mim, tenho passado por situações mentalmente difíceis!!! Mas os amo e os agradeço por estarem aqui

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O Observatório antigo, tão velho quanto o próprio Mojo JoJo, curiosamente ainda permanecia em pé. As suas estruturas desgastadas pelo tempo, mas resistentes, pareciam desafiar as leis da natureza e da decadência. Situado no cume de um vulcão inativo, o exterior do edifício decrépito exibia sinais evidentes de anos de suposto abandono e intempéries.

Embora soubessem que não.

O vulcão, imponente que uma vez  ㅡ Há milênios, talvez ㅡ cuspira fogo e lava, ainda se erguia em silêncio, seu topo coroado pelo observatório. As encostas eram cobertas por uma vegetação rala, teimosamente agarrada ao solo vulcânico, dando ao ambiente um ar de desolação.

Apesar de sua idade avançada, o observatório parecia manter uma aura de vigilância eterna, como se os olhos atentos de Mojo JoJo ainda perscrutassem a cidade abaixo. Suas janelas sujas e empoeiradas ofereciam apenas vislumbres obscuros do interior, onde antigos equipamentos de monitoramento jaziam cobertos por uma camada espessa de poeira, suas funções originais há muito esquecidas.

O silêncio reinava absoluto, quebrado apenas pelo ocasional farfalhar das folhas ao vento. Carregado de uma nostalgia palpável, uma lembrança persistente dos dias de glória do vilão. O observatório, um testemunho solitário de uma era passada, continuava a resistir ao tempo, mantendo-se firme e inabalável

Apesar do surto inicial de Boomer ao visualizar o rosto parcialmente carbonizado por ácido sulfúrico de Butch. Os irmãos observaram insatisfeitos o local onde despertaram e não tiveram escolha a não ser adentrar que parecia mórbido e fúnebre. As paredes internas, cobertas de musgo e infiltrações, criavam uma atmosfera de abandono e mistério. As escadas em espiral, que levavam a um labirinto de corredores escuros, salas esquecidas e seus antigos quartos rangiam sozinhas.

Os poderes estavam fracos, como uma chama trêmula prestes a ser apagada. A energia que uma vez fluíra vigorosamente através de seus corpos, o elemento X, ainda não havia retornado plenamente. Apenas pequenos vislumbres, fugazes e incertos, lembravam-nos do poder que antes possuíam. Eles estavam no antigo laboratório, um lugar que agora parecia um túmulo do passado. As máquinas estavam cobertas por lençóis brancos, como fantasmas de uma era perdida, e a poeira, espessa e sufocante, irritava o nariz do caçula, que franzia o rosto a cada instante.

O irmão do meio, em busca de alívio, vasculhava por algo que pudesse cobrir seu rosto, não desesperado — Butch não se importava realmente de sua mandíbula, músculos e dentes estivessem aparecendo através de sua bochecha carbonizada —. Em contraste, o primogênito permanecia imóvel, observando minuciosamente os detalhes de sua antiga moradia, cada canto e fenda carregado de memórias degradantes.

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