Capítulo 15 - part 2

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Your ego is dangerous,

Your own blood is losing trust,

With neighbors left in the dust,

You go: Four, three, two, one,

Count it, count it down,

Sitting on a stolen throne,

Playing God with a heart of stone,

The whole world is waiting for you to go,

Down, down, down, down, down...

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O local era isolado por um pequeno e estreito corredor, com um único muro fino que o separava de um estacionamento de carga. E do outro lado, havia outro desse mesmo muro o separando de uma kitnet alugada.

Chen San adentrou por esse corredor, procurando por alguma passagem. Ao final, encontrou uma porta tão apertada que ele teria que passar com o corpo de lado. Tocou a maçaneta, e descobriu estar destrancada.

Abriu minimamente a porta, e uma luz vermelha irradiou de dentro do cômodo para onde ela levava. Pôs-se a olhar pela brecha, e aquilo parecia ser um quarto de motel. O que, na verdade, realmente era. Havia uma mesinha perto da cama, repleta de seringas de heroína e garrafas de gim.

Se obrigou a parar de olhar, e voltou pelo mesmo corredor. Quando finalmente alcançou a luz da rua, viu seus colegas discutindo com um cara e uma mulher. Não se meteu, mas viu quando Wen Qing avançou no portão, confrontando a mulher lá dentro.

Os indivíduos dentro da kitnet bateram o portão de ferro, e a policial parecia nervosa e exasperada. Chen San se aproximou tocando o ombro dela, e contou que havia achado uma entrada por trás.

- Ótimo, Chen. Bom trabalho.

Ele os guiou pelo corredor apertado, e deu liderança passando pela portinha estreita. O cheiro e a visão do quarto por inteiro conseguia ser ainda pior do que vira antes. Havia muito mais daquelas seringas e garrafas vazias espalhadas.

Os policiais deixaram isso de lado, verificando a segunda porta no cômodo. Também estava destrancada, então eles saíram. A porta levava para um outro corredor um pouco mais largo, iluminado pela mesma luz vermelha. Ela dava a sensação medonha de ainda ser noite, mesmo estando sol lá fora.

Wang Yibo fez sinal para que todos ficassem em silêncio, mesmo o local aparentando estar vazio. Também ordenou que se separassem e verificassem os outros cômodos. Se separaram em duplas, Yibo e Haoxuan examinavam cozinha e salão de festas, onde ficava o palco e o bar.

Qing e San olhavam os outros quartos, procurando por alguma coisa. Mesmo se não encontrassem a mãe das crianças, conseguiriam muito serviço para a vigilância sanitária. Apesar do local não ser clandestino, era totalmente irregular. Assim que saíssem dali, aquilo seria fechado em menos de três dias.

Tudo o que encontravam era praticamente igual: drogas, bebidas, objetos sexuais e lingeries usadas e completamente nojentas. O cenário parecia não mudar e a luz causava-lhes dor de cabeça.

Chen San parou por um momento, se sentindo tonto com o esforço de seus olhos para se acostumar. Ele cambaleou para trás, e antes de Qing o puxar, o homem esbarrou em algo. Wen Qing agachou no local onde ele quase tropeçou, e vasculhou, tateando ao redor.

Sua mão encontrou algo frio debaixo da cama, então ela puxou, sentindo o suor escorrer por suas costas. Quando o objeto apareceu, o alívio percorreu a expressão de ambos. Era uma barra de ferro, que pertencia a cabeceira quebrada.

Hearts and Shots - YizhanOnde histórias criam vida. Descubra agora